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INSS garante fim da fila de atrasados em seis meses

INSS garante fim da fila de atrasados em seis meses

De acordo com o pronunciamento do presidente do INSS, Renato Vieira, na terça-feira (14), o governo pretende zerar a fila de requerimentos atrasados em seis meses. O prazo será possível graças ao remanejamento de 2,1 mil servidores do instituto, que intensificarão a análise de benefícios, segundo Vieira.

Além disso, o governo também anunciou a contratação de até 7 mil militares da reserva das Forças Armadas. O objetivo é melhorar o desempenho do INSS, visto que a fila de espera tem provocado o aumento das reclamações. O órgão acumula 1,3 milhão de pedidos sem resposta por mais de 45 dias – prazo regulado de atendimento.

O papel de uma parcela dos militares será de substituição aos servidores atendentes das agências do INSS. Enquanto os funcionários serão direcionados ao setor de análise dos benefícios. Cerca de 5 mil dos militares contratos integrarão um grupo excedente volante. Estes poderão ser transferidos, caso seja necessário, ou atuarão como frente de trabalho para atender à demanda extra.

Ação preventiva do INSS

Afinal, o aumento da movimentação já faz parte da expectativa do governo para os próximos meses. Principalmente com o retorno efetivo da perícia médica para a reanálise beneficiária em concessões já permitidas. Como, por exemplo, auxílios, aposentadorias e o Benefício de Prestação Continuada (ou BPC, concedido às pessoas idosas e com deficiência de baixa renda). Contudo, a contratação de mais militares é justificada como uma ação preventiva do INSS ao grande fluxo nas unidades.

Quanto ao pagamento dos reservistas, o INSS desembolsará um adicional de 30% sobre a remuneração de cada prestador de serviço. Somente a folha de pagamento dos militares custará, ao mês, R$ 14,5 milhões aos cofres. Já o secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, informou que a duração dos contratos está estimada em nove meses. No entanto, se houver necessidade, os acordos poderão ser prorrogados.

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