O Brasil viu duplicar o número de influenciadores de finanças e investimentos durante o ano de 2022.
De acordo com levantamento feito pela Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais), hoje são 515 profissionais que atuam nas redes e podem ser considerados influenciadores, contra 255 registrados no primeiro semestre do ano passado.
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Os dados fazem parte do estudo “Finfluence: quem fala de investimentos nas redes sociais”, da Anbima em parceria com o Instituto Brasileiro de Pesquisa e Análise de Dados (IBPAD).
A alta é explicada por dois fatores: além do surgimento de novos profissionais, uma mudança na captação de dados da pesquisa conseguiu mapear mais perfis de finanças nas redes. Mas, mesmo com o aumento da concorrência, o engajamento cresceu: segundo a Anbima, a média era de quase 1,5 mil interações nas postagens, 10% acima do levantamento anterior.
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O número de seguidores também disparou: mais de 166 milhões, alta de 76,1% na comparação com o primeiro semestre. Mas vale lembrar que o número de seguidores não necessariamente significa número de pessoas, já que cada uma pode seguir o mesmo influenciador em diferentes redes sociais
Segundo o estudo, as postagens sobre investimentos em Renda Fixa, embora sejam minoria (apenas 6% dos assuntos abordados), costumam ter maior engajamento, uma média de 2,2 mil interações contra 1,1 mil sobre assuntos ligados a Renda Variável.
Mercado de Ações e Criptomoedas foram os temas com maior número de postagens, seguidos pela eleição presidencial e outros temas relacionados a política, que dominaram o noticiário no período avaliado, também com forte engajamento.
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Influencers digitais de finanças: redes preferidas
O Twitter é o espaço preferido dos influenciadores, com 52,3% de atuação – uma queda em relação ao primeiro semestre, quando detinha 66,2% da proporção de publicações. A média de interações na rede de Elon Musk ficou em 1,3 mil no segundo semestre.
O Instagram representava 18,1% do total, com média de engajamento de 1,8 mil interações. O YouTube concentrava 12,6%, com média de interações de 3,9 mil. Por fim, o Facebook reunia 16,9% do total das publicações, com média de 26 interações por postagem.
O levantamento mapeou ainda os principais influenciadores separados por gênero, e Jonathan Camargo, da EQI, figurou na quinta posição entre os homens.
O meio ainda é considerado excessivamente masculino, já que, segundo os responsáveis pela pesquisa, o recorte foi feito depois que nenhuma mulher apareceu entre os 10 primeiros colocados. Curiosamente, porém, o engajamento das mulheres é maior: 2,46 mil por postagem, contra 2,05 mil de homens.
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