O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) da Fundação Getulio Vargas (FGV) caiu 2,2 pontos em janeiro, para 83,5 pontos. Em médias móveis trimestrais, o IAEmp interrompeu a tendência de alta iniciada em julho de 2020 ao ceder 0,5 ponto, para 84,5 pontos.
“A queda do IAEmp em janeiro sugere uma perda de ritmo da recuperação do mercado de trabalho. Nos últimos meses o indicador vinha oscilando, mas ainda abaixo do que era observado no período anterior à pandemia. A provável desaceleração da atividade econômica no primeiro trimestre e o elevado nível de incerteza ainda não permitem que seja possível imaginar uma melhora desse indicador no curto prazo”, afirma Rodolpho Tobler, economista da FGV.
Indicador Coincidente de Desemprego
O Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) cedeu 3,8 pontos para 98,8 pontos. O ICD é um indicador com sinal semelhante ao da taxa de desemprego. Ou seja, quanto menor o número, melhor o resultado. Em médias móveis trimestrais houve alta de 0,8 ponto, para 100,3 pontos, maior nível desde março de 2017 (101,3 pts.).
“Depois de quatro meses o ICD voltou a cair. Mas ainda é preciso cautela com o resultado pois ainda se encontra em nível muito elevado”, de acordo com Tobler.
Tobler afirma que os próximos resultados podem confirmar se houve uma inversão da tendência. Entretanto, não há uma expectativa positiva para os próximos meses.
Isso se deve especialmente pelo fim dos programas de auxílio do governo, além da dificuldade que alguns setores ainda encontram na recuperação e a piora dos números da pandemia.
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