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Grupo Fartura, controlador da rede Oba, pede autorização para IPO

Grupo Fartura, controlador da rede Oba, pede autorização para IPO

O grupo Fartura, dono da rede de hortifrútis Oba, protocolou solicitação para oferta pública inicial de ações  (IPO, na sigla em inglês) junto à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

No prospecto, a companhia informou que a oferta contará com uma oferta primária (os recursos vão para o caixa da empresa) e secundária (os recursos vão para o bolso dos acionistas vendedores).

Os captados na oferta primária serão destinados para abertura de novas lojas; investimento nos canais digitais; e  investimento na cadeia logística.

Os acionistas vendedores serão o fundo de investimento da gestora Crescera e acionistas pessoas física.

O Itaú BBA, o Bradesco BBI, o UBS BB e o BTG Pactual serão os coordenadores da oferta.

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Grupo Fartura

Com mais de 40 anos de experiência no setor de alimentos frescos, o Oba Hortifruti é uma rede varejista especializada em produtos perecíveis frescos de FLV1 que representam, em média, 77% das vendas de suas lojas em 30 de setembro de 2020.

Em 30 de setembro deste ano, o Grupo Fartura possuía uma rede de 56 de lojas físicas, as quais são divididas em  dois formatos diferentes: Oba Hortifruti e Oba Farm.

De acordo com o prospecto, o crescimento do Grupo Fartura é baseado em 3 pilares estratégicos: Experiência de Compra Única, Preocupação Com o Produto e Excelência Operacional.

O modelo de negócios do grupo tem como pilar uma logística integrada, baseada em clusters ao redor de um CD.

Geralmente seus clusters estão dentro de um raio de 10 quilômetros a 200 quilômetros a partir desses centros de distribuição. Esse modelo permite a empresa centralizar o recebimento das mercadorias, avaliar sua qualidade e entregar diariamente – ou, muitas vezes, mais de uma vez ao dia – produtos perecíveis em suas lojas, proporcionando maior frescor e sabor, sem perda de qualidade destes alimentos.

Lucratividade

Nos primeiros nove meses de 2020, o lucro líquido totalizou R$ 43 milhões, contra R$ 25,9 milhões de 2019.

A receita líquida do Grupo fartura atingiu R$ 1,273 bilhão, 31,4% superior ao mesmo período de 2019.

O Ebitda somou R$ 150 milhões, 45,1% a mais que o Ebitda dos nove primeiros meses de 2019.

Confira os principais números do Grupo:

Riscos

No prospecto, o Grupo Fartura destacou alguns dos riscos relativos à empresa e participação no IPO.

  • capacidade da companhia de obter financiamento para seus projetos e planos de expansão;
  • capacidade do Grupo de implementar suas estratégias de crescimento, bem como a identificação de novas localidades para novas unidades;
  • conjuntura socioeconômica, política e de negócios do Brasil;
  • inflação, deflação, bem como flutuações das taxas de juros;
  • capacidade da companhia de atender seus clientes de forma satisfatória, acompanhando as mudanças nas preferências dos consumidores;
  • capacidade da companhia de manter as operações das suas lojas nos locais onde atualmente opera.