Nesta quinta-feira (9), o ex-presidente da Nissan Motor Hiroto Saikawa concedeu entrevista a repórteres. Saikawa nega as acusações realizadas ontem (8) por Carlos Ghosn, ex-presidente do Conselho de Administração. Além disso, disse se sentir traído por Ghosn.
Em entrevista, também nesta quarta-feira, Carlos Ghoson declarou ter sido vítima de uma conspiração entre o ex-presidente e altos executivos da Nissan para tirá-lo da fusão com a Renault, segundo a Agência Brasil.
Ademais, afirmou que a montadora está de “conchavo” com a Procuradoria japonesa.
Ministério da Justiça do Japão
Masako Mori, ministra da Justiça do Japão, conversou com repórteres após a entrevista de Carlos Ghoson. Para a ministra, Ghoson está equivocado a respeito do judiciário japonês e ressaltou que o ex-presidente do Conselho da Nissan deve demonstrar que é inocente no tribunal, e não tentar justificar sua fuga. Ghoson é acusado de cometer crimes econômicos no Japão.
Além disso, Masako informou que no Japão existe um mecanismo para denúncia de presos sobre o tratamento recebido. Também explicou que acusados criminais podem ter julgamento aberto em tribunais justos.
Por fim, Masako Mori disse que o Ministério da Justiça continuará aberto a prestar esclarecimentos e responder questionamentos.