Christian Fracassi, fundador e CEO da Isinnova, startup italiana de engenharia, recebeu o pedido de ajuda para a criação de peças de respiradores para ajudar pacientes com coronavírus.
De acordo com reportagem da Forbes Brasil, o hospital de Chiari, na região da Brescia, norte da Itália, precisava com uma certa urgência de válvulas para seus respiradores, com o objetivo de manter os pacientes que necessitavam de oxigênio vivos.
Fracassi pediu ajuda a seus amigos para assim criar, por meio de uma engenharia reversa, uma versão impressa em 3D da peça oficial.
Com o nome de válvula venturi, ela se conecta à máscara facial do paciente, oferecendo assim oxigênio a uma concentração fixa.
Desse modo, no sábado à noite, Fracassi já tinha um protótipo do produto pronto, e, no dia seguinte, já pôde levar ao hospital de Chiari para testes.
“É bom, funciona, precisamos de 100”, disseram os médicos.
A Isinnova ofereceu ao hospital em Chiari as válvulas de forma gratuita, com o custo para imprimi-las de US$ 2 a US$ 3 cada uma.
A empresa agora é capaz de produzir cerca de 100 peças por dia e está em negociação com um segundo hospital, também na Itália, sobre o envio das válvulas para lá.
Fracassi disse agora que a Isinnova está trabalhando no projeto de outros utensílios médicos que os hospitais devem precisar nessa época de epidemia do novo coronavírus, sendo o primeiro uma máscara.
Taxa de mortalidade na Itália
Com as mais de 4 mil vítimas fatais, a Itália chega a uma taxa de mortalidade de aproximadamente 8,29%, em 47 mil casos.
A China, que freou bruscamente a epidemia, a ponto de agora se preocupar com os casos importados muito mais do que com a transmissão interna, tem mais de 81 mil casos confirmados e aproximadamente 3,2 mil mortes, uma taxa de mortalidade de 4%.
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