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Energisa (ENGI11): Aneel homologa reajustes tarifários da EMG e ENF

Energisa (ENGI11): Aneel homologa reajustes tarifários da EMG e ENF

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta quarta-feira (17) o reajuste tarifário da EMG e ENF, ambas controladas pela Energisa (ENGI11).

As novas tarifas, que entrariam em vigor em 22 de junho, passarão a valer, a pedido da própria empresa, a partir de 1º de julho.

A agência reguladora havia autorizado o aumento no primeiro prazo solicitado.

No entanto, “considerando o momento de crise devido à Covid-19, a empresa propôs a aplicação dos reajustes para o dia 1º de julho de 2020”, informa a Energisa, em nota.

Em contrapartida, a empresa pede “o recolhimento da quota mensal da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) de julho em iguais montantes financeiros”.

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Os reajustes

As distribuidoras solicitaram o reajuste devido aos custos de transmissão, aquisição de energia e componentes financeiros.

Para consumidores de baixa tensão, o reajuste autorizado para a EMG é de 6,56%, enquanto para a ENF é de 2,11%.

Já para os de alta tensão, o reajuste para a EMG é de 5,81% e para a ENF, de 3,68%.

Ou seja, o aumento médio é de 6,41% e 2,39%, respectivamente.

Energisa Minas Gerais

Primeiramente, a EMG informa que a variação nos custos da Parcela A (compra de energia, encargos setoriais e encargos de transmissão) foi de 10,53%, totalizando R$ 520,5 milhões.

O impacto principalmente veio dos aumentos de 11,75% nos custos com compra de energia de Itaipu, valorada em dólar.

O preço médio de repasse dos contratos de compra de energia (PMix) foi definido em R$ 238,45/MWh.

A variação da Parcela B (distribuição) foi de 2,37%, totalizando R$ 236,3 milhões.

É reflexo da inflação acumulada pelo IPCA desde o último reajuste, de 1,88%, deduzida do Fator X (repasse de ganhos ao consumidor), de menos 0,70%.

ENF

Já a Energisa Nova Friburgo explica que a variação nos custos da Parcela A foi de 6,91%, totalizando R$ 140,3 milhões.

O aumento de 14,12% veio dos custos com transmissão de energia, com o reajuste tarifário da Enel-RJ, supridora da ENF.

O PMix foi definido em R$ 260,60/MWh.

Além disso, a variação da Parcela B foi de 2,46%, totalizando R$ 49,9 milhões.

Tal como na EMG, é reflexo da inflação acumulada (IPCA) desde o último reajuste, de 1,88%, deduzida do Fator X, de menos 0,48%.

Ou seja, de acordo com a nota, ambas as distribuidoras estão apenas “repondo custos”.