O dólar fechou nesta quinta-feira (24) com alta de alta de 2,02%, a R$ 5,1052. Ao longo do dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,0355 e a máxima de R$ 5,1632, em um dia marcado pelo início da invasão russa à Ucrânia.
- Segunda-feira (21): -0,64%, a R$ 5,1070
- Terça-feira (22): -1,07%, a R$ 5,0521
- Quarta-feira (23): -0,95%, a R$ 5,0042
- Quinta-feira (24): +2,02%, a R$ 5,1052
- Semana: -0,64%
Cenário
O que mais pesou no cenário econômico nesta quinta-feira (24), foi o início das ações militares da Rússia sobre a Ucrânia, com diversos países anunciando pesadas sanções econômicas a Moscou. Como consequência, as bolsas passaram a cair em todo o mundo.
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No cenário brasileiro, o saldo das operações de crédito do Sistema Financeiro Nacional totalizou R$ 4,7 trilhões em janeiro de 2022, permanecendo estável no mês.
O saldo do crédito para as empresas decresceu 1,5%, para R$ 1,9 trilhão, enquanto para as famílias aumentou 1,0%, atingindo R$ 2,7 trilhões.
Na comparação anual, o crédito total avançou 16,4% em janeiro, ante 16,3% no mês anterior.
Na mesma base de comparação, as operações com pessoas jurídicas desaceleraram para 9,8%, ante 10,5% no mês anterior.
De forma diversa, o crédito às pessoas físicas manteve-se em aceleração, com alta de 21,5% nos doze meses até janeiro, comparativamente a 21% em dezembro de 2021.
O Indicador de Custo do Crédito (ICC), que mede o custo médio de todo o crédito do SFN, atingiu 18,9% ao ano, elevando-se 0,6 p.p. no mês e 1,9 p.p. em 12 meses. No crédito livre não rotativo, o ICC situou-se em 25,0% a.a., com variações de 0,6 p.p. em janeiro e de 2,4 p.p. em 12 meses. O spread geral do ICC aumentou 0,4 p.p. no mês, para 12,7 p.p., acumulando elevação interanual de 0,7 p.p.
A inadimplência da carteira de crédito do sistema financeiro atingiu 2,5% em janeiro, alta mensal de 0,2 p.p. e de 0,4 p.p. na comparação interanual.
O governo central do país apresentou superávit primário de R$ 76,539 bilhões em janeiro. A projeção de mercado era de resultado positivo em R$ 63,9 bilhões. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (24) pelo Ministério da Economia.
O resultado primário é a soma do Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência. Com relação ao Tesouro, este apresentou superávit de R$ 92,549 bilhões. Por outro lado, a Previdência registrou déficit de R$ 16,010 bilhões.
As receitas federais cresceram 17,8% em termos reais, na comparação com janeiro do ano passado. Enquanto isso, as despesas subiram 2,2% nessa mesma base de comparação.