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Diversificação de investimentos: elemento fundamental na construção de riqueza

Diversificação de investimentos: elemento fundamental na construção de riqueza

Em minhas colunas, até agora, falei bastante sobre renda fixa e seus diferentes indexadores. Hoje, vou falar sobre a importância da diversificação de investimentos. Além de proteger seu patrimônio, ela é um elemento fundamental na construção de riqueza.

A diversificação de investimentos é uma das estratégias mais sensatas para diluir o risco de más escolhas e não ficar dependente de um cenário específico.

Por melhor que seja sua escolha por um determinado ativo, sabemos que os seres humanos erram.

Tendências macroeconômicas podem virar da noite para o dia e decisões podem ser impactadas diante de um fato inusitado, seja do ponto de vista político ou econômico.

Um exemplo recente é a guerra que está acontecendo entre a Rússia e a Ucrânia e que vem fazendo os economistas e as instituições do mercado financeiro alterarem suas projeções para a inflação e a taxa de juros aqui no Brasil.

Diversificação de investimentos e o risco da concentração

Quando você concentra seu patrimônio em um único investimento e ele é bem-sucedido, seu capital irá multiplicar de uma forma que uma carteira diversificada não proporcionaria.

No entanto, se esse investimento trouxer prejuízo, a perda de patrimônio poderá impactar a realização de seus objetivos.

O risco é inversamente proporcional à quantidade de ativos. Isso significa que: quanto mais ativos há em sua carteira de investimentos, menor é o risco que você corre.

Correlação negativa

Ter uma carteira diversificada significa também distribuir seu risco em diferentes classes de ativos e que se opõem em termos de comportamento.

Assim, você mantém uma composição de equilíbrio que permite aproveitar os comportamentos opostos dos ativos, trazendo mais estabilidade à sua carteira.

Como diversificar?

Primeiro: conheça seu perfil de investidor

Antes de aplicar o seu dinheiro, saiba qual é o seu perfil de investidor. Isso vai ajudar a determinar sua tolerância ao risco, definir os ativos que vão compor a sua carteira e em qual proporção.

Há pessoas que não querem assumir riscos e têm como prioridade preservar os recursos aplicados.

Por outro lado, também há aqueles que toleram algumas perdas e conseguem manter a tranquilidade por ter em mente que eventuais perdas no curto prazo podem ser compensadas com o passar do tempo.

Reprodução/EQI

Segundo: selecione ativos de diferentes classes

Definido seu perfil, é hora de escolher os tipos de aplicações que vão compor a sua carteira, das mais seguras às mais arriscadas.

O primeiro passo é separar os produtos em renda fixa e renda variável. Depois, dentro dessa separação, escolher os produtos que se encaixam nelas, de acordo com seu objetivo e horizonte de tempo.

Na parte de renda fixa, por exemplo, podem ser incluídos CDBs, Títulos Públicos, Crédito Privado, fundos de renda fixa, etc.

Na parte de renda variável, podem ser fundos de ações, fundos imobiliários, ações, criptomoedas, etc.

Defina a proporção de cada ativo

É importante fazer uma boa análise para definir a proporção ideal de cada investimento, de acordo com o cenário econômico atual e principalmente de acordo com o seu perfil, aqui você define o quanto quer ter de risco na carteira.

Os investidores mais conservadores são aqueles com pouca tolerância ao risco. São os que preferem ativos com pouca ou nenhuma oscilação, mesmo que isso signifique retornos mais amenos no médio e no longo prazo.

Os investidores mais agressivos são aqueles com alta tolerância ao risco. Nesse caso, eles já investem diretamente no mercado de renda variável e estão tranquilos com a oscilação do seu capital.

Acompanhe e faça o rebalanceamento de sua carteira

Para obter bons retornos e multiplicar o patrimônio, não basta somente selecionar melhores ativos para a carteira. Além disso, de tempos em tempos, é preciso também fazer o rebalanceamento dos investimentos.

Rebalancear a carteira é exercer uma gestão ativa sobre o portfólio. Isso significa reavaliar os investimentos periodicamente, à medida que novos fatos e/ou oportunidades surjam na economia e no mercado financeiro.

Tome cuidado com a falsa diversificação de carteira

Inúmeros investidores acreditam que é só ter vários ativos na carteira para diversificar, e isso não é verdade. Se parar para avaliar, você pode acabar percebendo que seu portfólio não está tão diversificado quanto deveria.

Investir em um ativo de renda fixa parecido com outro em termos de indexador, prazo e risco, por exemplo, é uma forma de fazer uma falsa diversificação. Do mesmo modo, quem investe em ações e compra somente ações de um mesmo setor está fazendo igual.

A falsa diversificação acontece quando você acha que tem uma carteira variada apenas por ter investido em vários produtos ou ativos. Mas, a verdade é que você está exposto aos mesmos riscos, sem nem perceber.

Para evitar essa falsa diversificação, é necessário analisar todos os ativos que estão na sua carteira com cuidado. Buscando sempre informação sobre a volatilidade, a liquidez, os indexadores, a classe dos ativos, entre outros fatores, inclusive o segmento da empresa, para quem investe em ações por exemplo.

carteira de ações

Conclusão: diversificação de investimentos é fundamental!

A diversificação da carteira de investimentos é algo fundamental para equilibrar rentabilidade e segurança. Vários fatores devem ser levados em conta para tomar boas decisões.

Conte com um assessor de investimentos para fazer uma avaliação do seu portfólio atual e te ajudar a fazer o rebalanceamento quando necessário.

Por Darlin Agazzi, Agente Autônomo de Investimentos

  • Quer conhecer mais sobre diversificação de investimentos? Então preencha este formulárioque um assessor da EQI Investimentos entrará em contato para apresentar as aplicações disponíveis!