O Banco Daycoval reportou um lucro líquido de R$ 395,9 milhões no primeiro trimestre de 2020, o que representa alta de 6,1% em relação ao mesmo período de 2019.
A margem financeira líquida atingiu 13,4% no período, uma retração de 0,7 ponto percentual.
O lucro líquido recorrente ficou R$ 278,1 milhões, uma redução de 3,5%.
O retorno sobre patrimônio líquido médio (ROAE) foi de 41,6%, avanço de 1 p.p. Já o retorno sobre ativos médios (ROAA) alcançou 4,5%, baixa de 0,2 p.p.
As despesas da intermediação financeira foram de R$ 1,8 bilhão no trimestre.
Enquanto, as despesas de pessoal e administrativas somaram R$ 267,6 milhões no período, uma diminuição de 1%.
A receita de operações de crédito somaram R$ 980,2 milhões, um aumento de 24,5%.
O banco explica que o desempenho foi puxado pela manutenção das margens e crescimento da carteira.
Carteira de Crédito
A carteira de crédito totalizou R$ 26,177 bilhões no período, uma redução de 4,3% em comparação com o primeiro trimestre de 2019.
Segundo o banco, a redução foi puxada para baixo motivado principalmente pela redução na linha Compra de Direitos Creditórios.
No segmento empresas, a carteira somou R$ 17,778 bilhões, uma queda de 9,7%.
A carteira de consignado foi de R$ 7,135 milhões, uma expansão de 10,1%. Já a carteira de veículos ficou em R$ 1,206, alta de 7,4%.
O patrimônio líquido do Daycoval totalizou R$ 3,9 bilhões no primeiro trimestre de 2020, um aumento de 14,4% em relação ao mesmo período de 2019.

Captação aumenta 5,4%
A capação total do Daycoval chegou a R$ 25,576 bilhões no período, um avanço de 5,4%.
O banco atribuiu o resultado a expansão das emissões externas e empréstimos no exterior, que encerraram o trimestre com saldo de R$ 6,3 bilhões, motivado pelo apreciação do dólar frente ao real no período.
As letras financeiras atingiram R$ 8,540, uma queda de 5,8%. Já depósitos totais, LCI e LCA ficaram em R$ 10,301 bilhões, redução de 3,5%.
Coronavírus
Em função dos impactos econômicos do novo coronavírus, o Daycoval realizou no mês de março a provisão adicional para créditos de liquidação duvidosa no montante de R$ 154,3 milhões, atingindo saldo total de R$ 444,4 milhões de provisão adicional.
Cancelamento do IPO
No mês passado, o banco cancelou o registro da oferta pública de distribuição primária e secundária de suas ações preferenciais e de conversão de categoria de emissor de valores mobiliários para categoria “A” e o pedido de cancelamento de listagem no segmento de negociação Nível 2.
O Banco iria retornar ao mercado de capitais, após mais de 3 anos de sua deslistagem.
Veja os destaques do balanço:







