O investidor consciente é aquele que aporta seus recursos em mais de um veículo de investimento. No segmento de renda fixa existem muitas opções, e duas delas são possibilidades altamente interessantes. Trata-se do CRI e CRA.
No decorrer deste artigo, você vai aprender tudo o que precisa para poder alocar com segurança em Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI), bem como em Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRI).
O primeiro ponto a se entender é que não se trata apenas de proteção de carteira, mas sim de performance, apesar dos riscos inerentes ao ativo. É como dizem: quanto maior o risco, maior o retorno.
CRI e CRA são títulos de renda fixa?
Se você é investidor novo e não está habituado a todos os ativos disponíveis no mercado, primeiramente deve saber que, como já dito, CRI e CRA são títulos de renda fixa.
Outro ponto de atenção importante é saber que eles são lastreados em operações de crédito ligadas ao setor de imóveis e do agronegócio, respectivamente.
Além disso, eles também são comumente usados para antecipar os recebimentos da empresa que emite o crédito.
Na prática, o investidor pode receber o valor investido acrescido de juros do emissor periodicamente ou na data de vencimento do certificado.
Pode-se dizer, ainda, que para viabilizar a operação, as empresas que concedem o crédito contratam companhias privadas para emitir os títulos. Elas são conhecidas como securitizadoras e são responsáveis por disponibilizar as aplicações aos investidores interessados.
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Mas, afinal, o que é renda fixa?
Você já deve ter ouvido falar acerca dos dois tipos de renda no mundo dos investimentos: a fixa e a variável. A primeira é a mais indicada àqueles que preferem ativos estávei e segurança nas operações. A segunda, como o próprio nome diz, é variável.
Os investimentos em renda fixa são indicados para quem deseja fazer uma reserva de emergência, principalmente porque dispõe de uma rentabilidade previsível.
Como adquirir CRI e CRA?
Via de regra, os títulos públicos são oferecidos em plataformas das corretoras para quem quiser comprá-los.
Na prática, em troca da aplicação a emissora paga uma remuneração acordada previamente, visto que tanto o CRI quanto o CRA só podem ser gerados pela securitizadora. Ela compra o crédito e o transforma em títulos que são vendidos aos investidores.
Também vale dizer que isso é feito em regime fiduciário, o que aumenta a segurança do investimento. Assim, os recebíveis ficam separados do patrimônio da empresa. A vantagem é que o fluxo de pagamento dos investidores não é afetado se a securitizadora tiver dificuldades financeiras.
Já com relação à rentabilidade, saiba que os certificados podem ter remuneração prefixada, pós-fixada ou híbrida. No primeiro caso, o investidor sabe exatamente quanto receberá no fim da aplicação, pois o total é indicado por um percentual.
Em se tratando da pós-fixada, o investidor conhece o indicador que será usado como referência para a rentabilidade. Na híbrida, parte da remuneração é fixa e parte pós-fixada.
Entenda, porém, que estes ativos são considerados investimento de médio a longo prazo e costumam ter baixa liquidez.
Qual seria a principal vantagem do CRI e CRA?
Se você quer saber qual seria a principal vantagem do CRI e do CRA, saiba que o potencial de retorno é, geralmente, o item mais abordado por assessores de investimento.
Acontece que essas alternativas do crédito privado tendem a oferecer expectativas de ganhos maiores do que outras opções de renda fixa.
Outro ponto importante é que em comparação com títulos públicos, os certificados de recebíveis podem pagar mais, considerando o mesmo período de aplicação. Por isso, eles podem ser uma alternativa interessante para quem busca rentabilizar a carteira.
Há quem prefira, contudo, a isenção do Imposto de Renda. Enquanto títulos do Tesouro e certificados de depósito bancário (CDBs) têm IR, o CRI e CRA não são tributáveis. Isso faz com que seja possível melhorar a rentabilidade líquida em determinados casos.
Para aqueles com perfil levemente mais arrojado, a principal vantagem se dá pela possibilidade de diversificar o portfólio. Esses certificados são aplicações com um risco um pouco maior que outras opções de renda fixa, permitindo aumentar a diversificação e o retorno médio.
Quais os riscos atrelados a estes ativos?
De fato, esta é uma excelente pergunta, visto que CRI e CRA têm riscos mais elevados do que outros investimentos de renda fixa.
Você deve se ater, inicialmente, ao risco de crédito, que é quando a inadimplência dos devedores pode prejudicar o retorno do investimento.
Uma informação importante: CRI e CRA não contam com a cobertura do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), e isso torna os riscos mais significativos.
Mais adiante, deve-se ficar atento ao risco de liquidez, que é quando esta costuma ser baixa, ou seja, quando somente é possível realizar resgates antecipados por meio da venda no mercado secundário. Mas fique atento porque isso pode resultar em perda de rendimentos.
Recomenda-se, por exemplo, escolher um prazo para que o investimento fique rendendo e respeite-se este período, para não perder rentabilidade em caso de resgate antecipado.
Outro risco que deve ser monitorado pelo investidor é o mercado. Acontece que mudanças na taxa Selic ou no índice de inflação, por exemplo, podem impactar os resultados obtidos.
Em vista de todos estes riscos elencados, se faz importante conhecer bem a qualidade da securitizadora. Ela deve ser uma empresa sólida e com boa avaliação para oferecer títulos com maior segurança em relação ao pagamento.
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Como investir na prática?
Quem deseja realmente investir em CRI e CRA deve, primeiramente, encontrar uma corretora de valores. É por meio dela que o interessado terá acesso a plataformas com os títulos oferecidos.
Cabe ressaltar que os certificados chegam ao mercado em ofertas públicas e a instituição participa da operação como distribuidora.
Lembre-se sempre de analisar o prospecto, sendo este um informativo contendo todos os detalhes do ativo, como remuneração, prazos e outros detalhes. Ao identificar títulos que se encaixem em sua estratégia, solicite a reserva à corretora.
Outra informação importante a ser repassada à corretora é o volume de títulos a serem adquiridos. Saiba ainda que ao término do período são divulgados o preço final dos certificados de recebíveis e a quantidade a que cada investidor terá direito. Caso a procura supere a oferta, é feito o rateio.
Dá para comprar no mercado secundário?
Muitos investidores também compram CRI e CRA no mercado secundário bastando, para isso, verificar as opções disponíveis para escolher em qual delas investir, transferir o dinheiro para a corretora de valores e finalizar o aporte.
Sim, existe o mercado primário e o secundário. O primeiro diz respeito ao segmento onde os valores mobiliários de uma nova emissão da companhia são negociados diretamente entre a companhia e os investidores – subscritores da emissão -, e os recursos são destinados para os projetos de investimento da empresa ou para o caixa.
O segundo, por sua vez, é o local onde os investidores negociam e transferem entre si os valores mobiliários emitidos pelas companhias. Nesse mercado ocorre apenas a transferência de propriedade e de recursos entre investidores. A companhia não tem participação. Portanto, o mercado secundário oferece liquidez aos títulos emitidos no mercado primário. Estas explicações são provenientes do portal do investidor da CVM.
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Recorrendo a assessores para se municiar de todas as informações
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EQI é BTG Pactual (BPAC11)
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