De acordo com os indicadores econômicos divulgados pelo Banco Central, a economia voltou a crescer. Prova disso é a estimativa de PIB (Produto Interno Bruto) próximo a 1% em 2019.
Entre os principais responsáveis por este crescimento está o consumo das famílias. Segundo reportagem divulgada pela Folha de São Paulo, no segundo semestre, dois terços do PIB foi composto pelo consumo das famílias.
Se continuar com esse dinamismo, este consumo será o primeiro a voltar ao nível anterior à recessão de 2015.
Entre os principais motivos para o aumento no consumo das famílias estão:
- Indicador de inflação reduzindo a cada mês;
- Redução na taxa Selic e consequentemente nas demais taxas de juros;
- Aumento no número de trabalhadores com carteira assinada.
Somado a esses fatores, programas de estímulo ao consumo também precisam ser considerados. Entre eles, a liberação de parte do FGTS que também contribui para estimular o aumento do consumo.
Em 2019 por exemplo, serão injetados na economia de cerca de R$ 28 bilhões somente com a liberação dos recursos do FGTS.
Já para 2020, a estimativa é de mais R$ 12 bilhões, de acordo com a Caixa Econômica Federal.
Com tanto dinheiro circulando na economia brasileira, o caminho só poderia seguir rumo ao crescimento. Inclusive, as estatisticas divulgadas nos últimos meses podem confirmar essas informações.
Uma delas é 0 Índice de Atividade Econômica (IBC-Br). Considerado uma prévia do PIB calculado pelo Bacen, o índice avançou 0,44% em setembro na comparação com o mês de agosto.
Além disso, o IBC-Br registrou ainda que, no 3º trimestre, a economia cresceu 0,91% frente ao trimestre anterior de2019.
Já segundo o Boletim Focus divulgado semanalmente pelo Banco Central, a estimativa é de que em 2020 o PIB cresça 2,17%.
Diante desse cenário, as expectativas sobre a recuperação da economia brasileira são altas. Principalmente ao levar em consideração o aquecimento no consumo das famílias atrelado a melhora nos indicadores econômicos.
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