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Como investir com a Selic a 10,75%?

Como investir com a Selic a 10,75%?

Nesta quarta-feira (18), o Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, se reuniu e, como esperado, subiu a Selic em 25 pontos-base, levando a taxa básica de juros de 10,50% de volta ao patamar dos 10,75%. MAs o quanto a nova alta muda o cenário para os investidores? Como investir com a Selic a 10,75%?

Para entender melhor, o portal EuQueroInvestir, conversou com Denys Wiese, estrategista da EQI Investimentos, que listou quais são as melhores opções de produtos para investir a partir de agora. Confira!

Como investir com a Selic a 10,75% na Renda Fixa?

Após interromper um ciclo longo de mais de dois anos com a taxa Selic em queda, nesta quarta-feira o impacto veio diferente.

Segundo Wiese, com a taxa de juros mais alta, os títulos pós-fixados passam a render mais mês a mês. Entenda!

Vencedor da vez: pós-fixado

No início deste ano, a expectativa era de que a taxa Selic estaria ao final de 2024 e 2025 em torno de 8,5% e 9% ao ano.

“Agora, a expectativa é de que vai estar em 11,75% ou 12%, ou seja, de 2% a 3% a mais do que a gente esperava. E, por isso, os títulos pós-fixados vão passar a render 2% a 3% a mais do que a gente achava seis ou 10 meses atrás”, explica o estrategista.

Outros títulos de Renda Fixa

Como um todo, os títulos de Renda Fixa seguem atrativos. De acordo com Wiese, tanto as taxas prefixadas quanto as atreladas à inflação seguem em alta.

“Existem boas oportunidades também em prefixados e IPCA+. Como um todo, o grande vencedor é o pós-fixado, mas também toda a Renda Fixa é vencedora nesse cenário mais difícil de inflação mais elevada, em que o Banco Central tem que fazer um aperto monetário”, afirma.

Como investir com a Selic a 10,75% na Renda Variável?

Dentre os grandes gatilhos para a valorização da Renda Variável, explica Wiese, estão a queda de juros e o aumento dos rendimentos e lucros das companhia.

“Então, a valorização via queda dos juros se vai com a nova alta da Selic. Porém, ainda estamos tendo uma economia bastante aquecida e é possível que a gente veja aumento de dividendos, aumento dos aluguéis e aumento dos lucros das empresas. Tudo isso em função de um PIB, de uma atividade econômica mais aquecida”, diz.

Segundo o especialista, se por um lado foi perdido um gatilho com a queda dos juros, ainda há uma “inércia” da atividade econômica que pode estar sendo repassada para os rendimentos e dividendos, e que pode trazer valorização para os ativos de Renda Variável.

Juros americanos x Selic a 10,75%

Para além do mercado brasileiro, outro gatilho importante que pode trazer um fluxo de capital bastante forte para o Brasil são os investidores extrangeiros.

Nos Estados Unidos, com a queda dos juros americanos em 50 pontos-base, o investimento no Brasil está na contramão do mundo, de acordo com o estrategista.

“A queda do juro americano influencia sobremaneira o fluxo de capital internacional, pois o juro americano fica menos atrativo lá e o investidor estrangeiro passa a procurar yield, rendimento, em locais em que esses rendimentos estão maiores e o Brasil é um deles”, explica.

Wiese aponta ainda que pode haver uma grande e massiva entrada de capital estrangeiro no país e isso pode ser direcionado tanto pra Renda Fixa quanto para a Renda Variável.

Diversificação internacional

Com a taxa de juro americana mais baixa e a taxa de juro brasileira mais alta, a tendência é que o Real se fortaleça. “A tendência é que a moeda se fortaleça diante da diferença de juros, no curtíssimo prazo. O dólar está caindo, já está refletindo isso”, diz o especialista.

Entretanto, Wiese relembra que, ao investir, é preciso sempre mirar no longo prazo. “A alocação no exterior é realizada por observação do cenário estrutural e não conjuntural”, explica. “Essa área estrutural é de longo prazo. O cenário estrutural da economia brasileira é de uma economia mais estagnada, com baixa produtividade. Então, estamos olhando isso ao sugerir o investimento internacional e vamos continuar mandando dinheiro para fora também”, explica.

Ouça o áudio na íntegra:

Sobre a Taxa Selic

A Selic, conhecida como a taxa básica de juros no Brasil, é definida pelo Banco Central a cada 45 dias. Ela serve como referência para todo o mercado financeiro, influenciando tanto investimentos quanto o consumo cotidiano.

No caso da Renda Fixa, a Selic desempenha um papel fundamental na rentabilidade de investimentos como CDBs, Tesouro Direto e Letras de Crédito. Quando a taxa de juros aumenta, a tendência é que esses investimentos também apresentem maior retorno.

Fonte: EQI

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