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Como começar a diversificar sua carteira de investimentos?

Como começar a diversificar sua carteira de investimentos?

Uma dúvida comum entre investidores, especialmente os iniciantes, é como aplicar uma quantia de dinheiro de forma eficaz. Muitas vezes, o desafio está em entender como diversificar a carteira de investimentos para maximizar os retornos. Ter uma estratégia de alocação bem definida, aliás, é fundamental em qualquer estratégia.

Independentemente do perfil do investidor, uma carteira precisa ser diversificada. Concentração excessiva em um único ativo não só impede o aproveitamento de outras boas oportunidades de valorização, mas também aumenta o risco. A diversificação bem feita é, sem dúvida, uma das melhores estratégias para aumentar a segurança do portfólio e ampliar as chances de lucro.

Recentemente, Carolina Borges, Head e analista da EQI Research, recebeu uma pergunta de um investidor que possui R$ 200 mil aplicados no Tesouro Direto e mais R$ 30 mil para novos investimentos. A dúvida era: como sair desse cenário e diversificar a carteira de forma eficiente?

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Como diversificar sua carteira de investimentos?

O cenário atual oferece boas alternativas tanto para quem prefere a segurança da renda fixa quanto para aqueles dispostos a assumir mais risco. Como Carolina observa, “temos visto boas ações pagadoras de dividendos com preços bastante atraentes. Os fundos imobiliários, tanto de papel quanto de tijolo, também estão com descontos interessantes para quem busca renda passiva.”

Embora o Tesouro Direto continue sendo uma opção segura, especialmente com os juros elevados, a diversificação em ativos mais arriscados também é uma excelente oportunidade neste momento. “Se você tem um perfil de risco moderado a arrojado, é um bom momento para comprar ativos de risco, pois estão mais baratos do que a média histórica”, afirma a analista.

Uma carteira de investimentos equilibrada deve, portanto, considerar as oportunidades que o mercado oferece, sempre com base no perfil de risco do investidor. A chave está em encontrar o equilíbrio entre segurança e potencial de valorização a longo prazo.

Descubra o seu perfil de investidor

Carolina Borges reforça que, antes de tomar qualquer decisão de investimento, o primeiro passo é entender qual é o seu perfil de risco.

“Minha recomendação é que você busque compreender o seu perfil de investidor e qual é o seu objetivo com esse dinheiro”, afirma ela. Saber o quanto você está disposto a arriscar é essencial para evitar escolhas impulsivas e garantir que os investimentos estejam alinhados com suas expectativas.

Ela ressalta que, no fim das contas, a chave para uma carteira de investimentos bem-sucedida é alocar os recursos de acordo com seu perfil e objetivos.

“Temos sim boas oportunidades em ativos que carregam um pouco mais de risco, mas de nada adianta você buscar esse tipo de ativo caso não seja o seu perfil de investimento.”, reforça.

Tipos de investidor

O perfil do investidor pode ser classificado em três grandes categorias, que variam de acordo com o apetite para o risco e os objetivos financeiros.

São elas: conservador, moderado e arrojado. Cada um desses perfis reflete uma abordagem diferente em relação à segurança do capital, ao potencial de ganho e à disposição para assumir riscos.

Conservador

O investidor com perfil conservador prioriza a segurança do seu capital, mesmo que isso signifique abrir mão de retornos mais altos. Seu principal objetivo é evitar perdas, por isso ele opta por aplicações com risco mínimo. Esse tipo de investidor está mais interessado em preservar o patrimônio, e não em ganhos elevados a curto prazo.

Embora o perfil conservador não ofereça os maiores lucros, ele proporciona maior estabilidade. Esses investidores preferem alternativas com liquidez diária ou prazos de vencimento mais curtos, garantindo que possam acessar seus recursos quando necessário. Títulos públicos, CDBs de baixo risco e fundos de investimento de renda fixa são alguns exemplos de ativos que se encaixam bem nesse perfil.

Moderado

O perfil moderado é uma espécie de equilíbrio entre os extremos. Esse investidor busca a segurança do seu capital, mas está disposto a correr alguns riscos para obter retornos mais atraentes. Ele entende que a diversificação é a chave para alcançar um bom desempenho e, por isso, inclui em sua carteira ativos com diferentes graus de risco.

Investidores moderados têm um apetite maior por risco do que os conservadores, o que permite que eles diversifiquem suas aplicações em renda fixa, fundos imobiliários, ações de empresas estáveis e até fundos multimercados.

Essa abordagem oferece uma combinação de segurança e potencial de valorização, proporcionando mais flexibilidade em relação ao perfil conservador, sem abandonar completamente a cautela.

Arrojado

O investidor arrojado tem um apetite considerável para o risco e está focado em maximizar os seus retornos, independentemente das flutuações do mercado. Seu principal objetivo é crescer o patrimônio a longo prazo, mesmo que isso envolva a possibilidade de enfrentar perdas temporárias.

Investidores arrojados tendem a alocar seus recursos em ativos de maior risco, como ações de crescimento, startups, e criptomoedas. Eles não se preocupam tanto com a liquidez, já que a estratégia é investir com foco em horizontes de longo prazo, esperando que os ativos valorizem ao longo dos anos.

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