Com os juros em 13,25%, quem deseja comprar um imóvel e realizar o sonho da casa própria pode se sentir inseguro sobre se este é o momento ideal para isso. A Selic, taxa de juros básica da economia, influencia diretamente o custo dos empréstimos e financiamentos, já que seu aumento ou redução afeta os preços dessas operações.
Com a Selic mais alta, o impacto é direto: os imóveis financiados se tornam mais caros, tanto nas parcelas mensais quanto no valor total pago ao longo dos anos.
No entanto, esse cenário também pode representar uma oportunidade. Os imóveis podem estar mais acessíveis no preço atual, e uma possível redução da taxa de juros no futuro abre a possibilidade de renegociar as condições do financiamento, o que pode tornar o investimento mais vantajoso a longo prazo.
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O que acontece na prática
O efeito do aumento da Selic não é imediato, pois os bancos ajustam suas taxas de forma gradual, levando em consideração o cenário econômico e suas políticas de crédito. Contudo, esse reajuste já foi aplicado no início deste ano.
Os principais bancos do país se anteciparam à alta da Selic e revisaram suas taxas com base nas orientações do Copom, divulgadas em sua reunião de dezembro do ano passado. Na ocasião, o comitê indicou um aumento de 1 ponto percentual nas reuniões de janeiro e março, o que levou a uma taxa de 14,25% ao final do ciclo.
O aumento já esperado para a reunião de janeiro foi confirmado, com o Comitê de Política Monetária (Copom) elevando a Selic, de 12,25% para 13,25%, como amplamente previsto.
A Caixa Econômica, por exemplo, que é uma das instituições mais procuradas para financiamentos imobiliários e detém uma grande fatia do mercado, já ajustou suas taxas no início do mês.
Além do reajuste das taxas de juros, no último ano alguns bancos, como a própria Caixa, também alteraram a porcentagem de entrada mínima exigida para a compra de um imóvel, podendo chegar a 50% do valor total da propriedade.
Mas afinal, é um bom momento para comprar imóvel?
O momento ideal para financiar um imóvel varia de acordo com a situação de cada pessoa.
Para quem precisa do imóvel de imediato, pode ser vantajoso realizar a compra e, no futuro, tentar uma portabilidade ou renegociar o crédito, caso os juros diminuam. Já para quem tem mais flexibilidade, aguardar uma possível queda da Selic pode ser uma estratégia para economizar.
Se a intenção for adquirir um imóvel em curto prazo e a expectativa for que o Banco Central continue aumentando a taxa de juros, é interessante buscar o financiamento o quanto antes.
Para quem está indeciso entre continuar no aluguel ou financiar, é fundamental comparar o custo do aluguel com o valor das parcelas do financiamento. Se o valor da prestação for consideravelmente mais alto e pesar no orçamento, talvez seja melhor esperar.
Por outro lado, se o financiamento for viável e houver uma necessidade de adquirir a casa própria, pode ser uma boa oportunidade.
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