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BTG Pactual (BPAC11) recomenda a compra das ações da Wilson Sons (PORT3) após 4TRI21

BTG Pactual (BPAC11) recomenda a compra das ações da Wilson Sons (PORT3) após 4TRI21

O BTG Pactual (BPAC11) recomenda a compra das ações da Wilson Sons (PORT3) com preço-alvo de R$ 70. Embora tenha apresentado resultados abaixo do esperado no quarto trimestre de 2021, a operadora integrada de logística portuária e marítima tem adotado ações para aumentar a liquidez.

A receita líquida da empresa (incluindo 50% de sua JV no segmento offshore) totalizou US$ 120 milhões, um aumento de 15% em relação a 2020, mas valor 6% abaixo da previsão do BTG. O EBITDA pró-forma foi de R$ 40 milhões (estável na comparação anual, mas 17% abaixo de estimativa do banco).

Por fim, o lucro líquido contábil foi de US$ 8 milhões, uma redução de 23% em relação a 2020, e valor 41% abaixo da estimativa. Segundo o BTG, a queda no faturamento e no lucro se deu por receitas de contêineres mais fracas e custos de insumos mais altos no segmento offshore.

Imagem da análise de dados do balanço da Wilsown Sons (PORT3). O BTG Pactual (PAC11) recomenda a compra de ações da empresa

Wilson Sons (PORT3): atrapalhada por gargalos logísticos

Conforme reportado anteriormente, os volumes do terminal de contêineres da Wilson Sons ficaram estáveis na comparação entre 2020 e 2021. A queda de 7% nas operações do porto de Rio Grande (RS) foi parcialmente compensada pelo crescimento de 7% em Salvador (BA).

Os volumes foram afetados principalmente pela falta de contêineres vazios e gargalos logísticos globais. Esse impacto foi parcialmente mitigado por aumentos em armazenagem e outros serviços, levando a um crescimento de receita de 11% a/a para US$ 36 milhões (38% abaixo da previsão do BTG).

No segmento de reboque, o número de manobras ficou estável, enquanto as receitas aumentaram 16% em relação a 2020, para US$ 53 milhões, impulsionadas por:

  • uma melhora nas receitas por manobra;
  • maiores receitas de operações especiais.

Como resultado, o EBITDA da divisão atingiu US$ 25 milhões (incluindo frete, 14% acima de estimativa), aumento de 23% em relação a 2020.

Crescimento da JV offshore

A JV offshore 50/50 da Wilson Sons apresentou um melhor desempenho anual, apoiado por maior atividade de navios e taxas médias diárias. Mais precisamente, as vendas no segmento totalizaram US$ 16 milhões (+ 21% a/a), enquanto o EBITDA ficou em US$ 6 milhões (estável), impactado por:

  • aumento da tripulação e protocolos de saúde ocupacional mais rígidos devido À pandemia de covid-19;
  • maiores custos com combustível;
  • acordo coletivo de trabalho assinado no segundo trimestre de 2021.

Perspectiva cautelosa e desdobramento de ações anunciado

Os investimentos pró-forma aumentaram para US$ 21 milhões, contra US$ 12 milhões no trimestre anterior. Enquanto isso, a dívida líquida/EBITDA (proforma) caiu ligeiramente para 1,8x (1,9x no último trimestre).

A empresa também compartilhou expectativas cautelosas para este ano devido à incerteza decorrente dos impactos do conflito entre Rússia e Ucrânia, bem como o cenário político e as próximas eleições no Brasil.

A gestão da empresa teme atividade de contêineres fraca no primeiro semestre. Mas, apesar dos números abaixo do esperado, as ações da Wilson Sons seguem como tese de investimento interessante, suportada por:

  • valuation atrativo de 7x EV/EBITDA em 2022;
  • fluxo de caixa de longa duração relacionado às concessões portuárias;
  • geração de caixa em maturação;
  • perspectivas de maior liquidez decorrente da recente listagem no novo mercado.

Além dos resultados do quarto trimestre, a empresa também anunciou um desdobramento de ações de 6 por 1 na tentativa de aumentar a liquidez.

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