A subida do Brasil no ranqueamento de atração de investimentos estrangeiros é um fato e há vários motivos para esse quadro. Podemos destacar a desaceleração e as incertezas atreladas às principais economias do G20. No setor cenário doméstico, é preciso ressaltar a redução do risco Brasil.
Um dos exemplos de indefinição é observado no Reino Unido, que ocupava a quarta colocação e perdeu sua posição para o Brasil devido à indefinição do BREXIT (a saída do país da União Europeia).
Outro ponto que contribuiu para a alta do Brasil no ranking do G20 foi a guerra comercial entre EUA e a China, que freou o fluxo de capital em torno do globo. Além disso, os incentivos fiscais americanos parecem estar perdendo força.
No caso do Brasil, foi observada a redução do risco país na contramão dos principais países do G20. Isso aconteceu principalmente pela troca de governo no início do ano e sua agenda de reformas, considerada promissora pelo mercado. Exemplo disso é a aprovação do texto base da reforma da previdência. Tudo isso favoreceu a entrada de mais recursos no Brasil.
O risco Brasil caiu, mas como ele é mensurado?
O risco país é medido por três variáveis que calculam o risco de crédito de determinado país. São o EMBI+Br (Emerging Markets Bond Index Plus), Rating e CDS (Credit Default Swap). Vamos entender melhor cada um desses índices.
EMBI+Br
Em tradução livre, são os Títulos da Dívida de Mercados Emergentes. Formam o índice de títulos emitidos pelos países emergentes. Baseia-se na média ponderada dos prêmios pagos pelos títulos da dívida externa brasileira em relação aos papéis livres de risco (Títulos do Tesouro dos Estados Unidos).
Atualmente, o EMBI+Brasil está em 230 pontos, o que significa que a taxa de juros do Brasil tem remuneração de 2,3% superior ao rendimento do título americano equivalente para o mesmo prazo. Logo, só vale a pena investir em título brasileiro em vez do título americano se a aplicação receber um retorno adicional de 2,3% ao ano.
Rating
Rating é uma classificação que mede o risco de crédito de um título de dívida externa de determinado país. Em outras palavras, ele avalia a capacidade de pagamento do país. Atualmente, as principais agências são Moody’s, Fitch e Standard & Poor’s. Cada uma com seu próprio sistema de classificação.
CDS
O CDS é uma espécie de contrato financeiro que serve como seguro para um eventual calote da dívida externa. Ou seja, em caso de não pagamento, o emissor do CDS quitará as obrigações ao portador desse seguro – que comprou títulos públicos daquele país. Quanto maior o prêmio do seguro, mais arriscado é investir em títulos da dívida externa do Brasil.
O que isso pode contribuir para seus investimentos
Como o risco Brasil diminuiu, o mundo pode estar começando a enxergar o Brasil com outros olhos. Isso alinhado com o aumento das incertezas entre as principais economias do G20 e juros baixos, contribui para que o Brasil venha viver um ambiente doméstico favorável ao recebimento de mais recursos estrangeiros pelos próximos anos.
Com o maior fluxo de dinheiro circulando em nossa economia, o mercado financeiro brasileiro torna-se mais líquido e ativos como os de bolsa são beneficiados. Além disso, as empresas podem conseguir captar recursos de forma mais barata e mais fácil, e por consequência podem apresentar melhores resultados.
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