A balança comercial fechou a 2ª semana de maio com superávit de US$ 1,29 bilhões, resultado de exportações no valor de US$ 3,818 bilhões e importações de US$ 2,528 bilhões.
O resultado positivo fez a parcial do mês também registrar superávit. De acordo com os dados divulgados hoje, o superávit de maio está em R$ 3,676 bilhões – US$ 9,674 bilhões em exportações e US$ 5,998 bilhões em importações.

Segundo os dados do Ministério da Economia, no ano, as exportações totalizam US$ 77,035 bilhões e as importações, US$ 61,559 bilhões.
Isso resulta, até o momento, em um saldo positivo de US$ 15,477 bilhões e corrente de comércio de US$ 138,594 bilhões.
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2020 x 2019
De acordo com o relatório do Governo Federal, quando comparadas as médias de exportações de maio/2019 com maio/2020, há um crescimento de 3,4%.
Enquanto as médias das exportações até a segunda semana de maio deste ano registraram US$ 967,41 milhões, as do mesmo período em 2019 alcançaram US$ 936,02 milhões.

Já em relação às importações, houve uma queda de 11,8% entre os mesmos períodos de 2019 e de 2020: US$ 680,37 milhões contra US$ 599,8 milhões.
Agropecuária em alta
O setor de agropecuária é o grande destaque do relatório da balança comercial.
Ele apontou crescimento de US$ 136,73 milhões (69,9%) no acumulado até a 2ª semana do mês de maio/2020, comparando com igual período do ano anterior.
Já os índices da Indústria Extrativa e da Indústria de Transformação apresentaram queda de US$ 64,01 milhões (32,1%) e US$ 41,04 milhões (7,6%), respectivamente.

No que se refere às importações, o relatório mostrou quedas nas aquisições de produtos agropecuários (4%), Indústria Extrativa (53,5%) e em produtos da Indústria de Transformação (8,5%).
Produtos em queda na importação
O movimento na queda das importações na balança comercial foi puxado por alguns produtos específicos, tanto na agropecuária quanto na Indústria Extrativa e na Indústria de Transformação.

- Agropecuária: Milho não moído, exceto milho doce (93,1% com queda de US$ 0,90 milhões na média diária);
Pescado inteiro vivo, morto ou refrigerado (42,3% com queda de US$ 0,89 milhões na média diária); Frutas e
nozes não oleaginosas, frescas ou secas (31,7% com queda de US$ 0,59 milhões na média diária); Látex, borracha
natural, balata, guta-percha, guaiúle, chicle e gomas naturais (15,5% com queda de US$ 0,21 milhões na média
diária) e Tabaco em bruto (37,3% com queda de US$ 0,03 milhões na média diária). - Indústria Extrativa: Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (86,9% com queda de US$ 19,54
milhões na média diária); Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (27,4% com queda de US$ 4,58 milhões na
média diária); Minérios de cobre e seus concentrados (65,9% com queda de US$ 2,74 milhões na média diária);
Gás natural, liquefeito ou não (14,0% com queda de US$ 0,82 milhões na média diária) e Fertilizantes brutos
(exceto adubos) (37,6% com queda de US$ 0,25 milhões na média diária). - Indústria de Transformação: Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (63,2% com queda de US$ 32,14 milhões na média diária); Veículos automóveis de passageiros (71,0% com
queda de US$ 10,26 milhões na média diária); Partes e acessórios dos veículos automotivos (46,9% com queda de
US$ 9,45 milhões na média diária); Veículos automóveis para transporte de mercadorias e usos especiais (79,5%
com queda de US$ 9,38 milhões na média diária) e Geradores elétricos giratórios e suas partes (43,4% com queda
de US$ 4,76 milhões na média diária).
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