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5 lojas de luxo com restaurantes: alta costura + alta gastronomia

5 lojas de luxo com restaurantes: alta costura + alta gastronomia

“Quando ficar rica, não direi nada, mas haverá sinais”! Sinais esses que são ostentados nas 5 lojas de luxo com restaurantes. A alta costura e a alta gastronomia nunca estiveram com tanta ascensão como nos últimos anos.

Não basta ser “A” grife com “A” marca em alta. O negócio vai além dos looks das famosas, outfits em passarelas ou até mesmo um “simples” acessório. Se as mulheres querem mais, elas – as marcas – também querem mais!

São promoções de vestidos em filmes, combinações icônicas, artigos de luxo que nunca saem de moda como por exemplo os looks lindos de Andrea Sachs, interpretada por Anne Hathaway em “O Diabo Veste Prada” (2006).

Mas o ponto aqui nem é a moda, mas sim, o que essas marcas oferecem além dela. As mais populares, como Dior e Gucci, contam até mesmo com restaurantes, museus e produções de conteúdo focadas na autopromoção da marca.

Confira agora 5 lojas de luxo que possuem restaurantes, suas histórias e o que mais elas oferecem ao redor do mundo!

leo di caprio

5 Lojas de luxo com restaurante

Confira a seguir 5 lojas de luxo que possuem restaurantes pelo mundo e a história de suas grifes.

1. Gucci Osteria

Com toda a classe e contemporaneidade da marca, a Gucci Osteria é comandada pelo chef italiano Massimo Bottura, que conta com sua unidade principal localizada no Palazzo della Mercanzia, onde funciona também o Museu da Gucci, em Florença, na Itália.

Para não dizer que está apenas em território europeu, a marca conta também com restaurante de mesmo nome em Beverly Hills, nos Estados Unidos, em Tóquio, no Japão; além de Seul, na Coreia do Sul.

O menu conta com influências das viagens de Bottura, como seu famoso tortellini.

O restaurante conta com uma estrela Michelin e de acordo com o Trip Advisor, a faixa de preço para comer por lá é de R$ 274 a R$ 821.

Além do cardápio de primeira, o restaurante conta com experiências de luxo com custo à parte, como por exemplo, uma jornada de Norte a Sul, jantar especial com Manu Buffara e evento com Virgilio Martinez.

A história da Gucci

Ascensorista e maleiro no Hotel Savoy, em Londres, Guccio Gucci, que vinha de família simples, trabalhava impressionado com o luxo e elegância dos turistas, o que o fez desenvolver a paixão e querer montar um negócio de luxo. Lá em 1921, Guccio abriu uma loja de acessórios em couro, na Via della Vigna Nuova 7, em Florença, na Itália.

Com apenas artigos de montaria, ele percebeu a diminuição de demanda por selas com a chegada da indústria automotiva. Visando manter o estilo do negócio ele passou a vender bolsas, sapatos e artigos de viagem de couro com material vindo da Toscana. Tudo mantendo o estilo equestre.

Acabamentos de qualidade, materiais de primeira e o foco foram inevitáveis para o sucesso de sua marca na Itália, precisando abrir lojas em Roma e Milão para atender às demandas.

Com experimentos de materiais de origem vegetal como linho, juta e bambu, em 1947 foi lançada a Bamboo Bag, artigo marcante em filmes como Romance na Itália, Gata em Teto de Zinco Quente e Blow-Up – Depois Daquele Beijo.

bolsa gucci
Gucci Bamboo Bag / Reprodução Gucci

O criador tinha três filhos, Aldo, Vasco e Rodolfo, que ajudaram no desenvolvimento da marca. Duas semanas antes da morte de Guccio, os filhos tomaram a decisão de expandir a marca familiar internacionalmente com boutiques em Nova York e Hollywood, nos EUA.

Entre os anos 50 e 70, a companhia criou a clássica marca visual e lançou artigos como os mocassins Horsebit, a bolsa Jackie O Bag e a estampa Flora.

De curiosidade, o filho Aldo foi quem criou a logomarca com o duplo G entrelaçado, representando as iniciais de seu pai.

logomarca gucci
Logomarca Gucci / Reprodução

Mais que uma marca, uma referência, Gucci (KER) recebia pedidos não só de celebridades, mas da alta realeza como Lady Di, Grace Kelly, princesa de Mônaco e John F. Kennedy.

Daí para frente a companhia inaugurou lojas em Londres, Paris, Tóquio e Hong Kong.

Filme Casa Gucci

casa gucci
Cartaz do filme House of Gucci / Reprodução

Com um enredo baseado na história de Patrizia Reggiani e Maurizio Gucci, alguns dos membros da família Gucci, o filme Casa Gucci (2021) é estrelado por Lady Gaga.

Trazendo os conflitos e toda a briga por dinheiro à tona, o filme busca retratar toda a história, importância, ascensão e poder do nome da marca.

Ainda que não seja 100% fiel à realidade e sim baseado em fatos, o longa é uma ótima recomendação para entender o quão grande é a Gucci.

2. Monsieur Dior

Comandado pelo chef Jean Imbert, o Monsieur Dior está localizado em Paris, na França, e conta com entrada principal direto pela loja da marca na 30 Avenida Montaigne, bem no “Triângulo de Ouro”, onde a loja foi instalada após a Segunda Guerra Mundial e levou ao desenvolvimento do comércio de luxo na avenida, a entrada do restaurante fica em uma bela escadaria de bolsas e louças da Dior expostas.

Com padrões grife, os copos e pratos do restaurante são trabalhados na textura e estampa, além de talheres e porta temperos com o nome da marca gravado. O ambiente claro é decorado com tons de preto, vermelho e muitas luzes, o puro suco do luxo!

Não só de aparência, mas as combinações de pratos do restaurante contam com simplicidade, elegância e requinte. Com iguarias francesas, o negócio é claramente de primeira classe!

Além da unidade parisiense há também o Café Dior nos Estados Unidos e na Ásia.

Em parceria com Anne-Sophie Pic, a chef mulher mais estrelada do Guia Michelin, há planos de abertura de um restaurante Monsieur Dior em Osaka, Japão, em 2025 a partir da colaboração.

História da Dior

Nascido em 1905, em Granville, no interior da França, Christian Dior sempre foi apaixonado por estética, tendo aberto uma galeria de arte em 1927 e em 1935 começando a desenhar croquis para a seção de alta-costura do jornal parisiense Figaro Illustre. Esse foi apenas o começo, onde foi desenhado o que seria o estilo Dior, com simplicidade, sofisticação e cuidado.

Somente em 1947, Dior apresentou sua primeira coleção, batizada de “New Look” pela redatora da revista “Harper’s Bazaar” americana, Carmel Snow. Diferentemente da Chanel, a coleção era composta por saias até os tornozelos e acinturadas, o que hoje chamamos de “midi”. Deste momento em diante a vida dele deslanchou.

Apaixonado por jardins, sempre com estampas florais, laços e padrões de leopardo, Dior construiu a solitude de sua marca passando de geração para geração. Além de tudo o tailleur, que foi uma de suas marcas registradas como uma lançadora de tendências e da alta costura.

Com padrões de combinações em cinza e rosa claro, um clássico de Dior, o fundador fazia essa escolha de combinação pois remetia a casa de seus pais na infância, com paredes rosas e cascalho cinza.

Em 1948, Dior (CDI) chegou a Nova York na 5ª Avenida com coleção exclusiva. No mesmo ano ele lançou sua linha de perfumes. Quatro anos depois, a marca foi fundada em Londres, e em 53 em Caracas, na América Latina.

Já em 1954, o fundador publicou “O Pequeno Dicionário de Moda – Christian Dior”, livro icônico e referência para a moda. No ano seguinte ele inaugurou a famosa loja da Avenida Montaigne, uma boutique com seus perfumes e primeira linha de batom com 22 tons diferentes.

livro christian dior
Reprodução de “O Pequeno Dicionário de Moda – Christian Dior”

Apesar de ter falecido ainda jovem, em 1957 com um ataque cardíaco em Montecatini, Itália, o legado de Christian Dior prevalece com a ajuda de seus sucessores dentro da grife. Atualmente, quem comanda a grife na direção criativa é Maria Grazia Chiuri, ex-Valentino. Com sua presença desde 2016, a Dior vem adotando um discurso mais feminista.

Série “The New Look”

Com uma série em sua homenagem, Christian Dior tem sua trajetória e história contadas em ‘The New Look’ na Apple TV+.

Os eventos da sequência se passam durante a Segunda Guerra Mundial e retratam a indústria da moda no século 20.

3. Chanel Beige Alain Ducasse

Associado ao estrelado chef Alain Ducasse, que possui nada menos do que 21 estrelas Michelin, a Chanel conta com o Chanel Beige, um restaurante onde a moda se casa com a gastronomia.

Em uma experiência extra sensorial, a Chanel traz em seu restaurante uma vivência francesa na Ásia, já que está localizado em Tóquio, no Japão.

Com poltronas confortáveis, pinturas de tons neutros, fotografias, luzes amareladas suavemente, o restaurante passa uma sensação de tranquilidade e acolhimento. Além de toda sua sofisticação, claro!

Entre as refeições estão almoço e janta. Com duas estrelas Michelin, o custo de comer no restaurante gira em torno de R$ 100 a R$ 500.

História da Chanel

Explorando puramente inovação, elegância e revolução da moda, a marca fundada por Gabrielle “Coco” Chanel é um ícone global da alta costura.

Nascida em Saumur, na França, em 1883, Gabrielle foi criada em um orfanato após perder a mãe e aprendeu a costurar com as freiras do lugar, desenvolvendo as habilidades que moldaram sua vida.

Abrindo sua primeira loja de chapéus em Paris no início do século XX, Chanel construiu uma nova abordagem para a moda feminina, se destacando ao desafiar as convenções da época, com peças de roupas mais simples, funcionais e confortáveis para as mulheres.

A fama de Chanel veio ao popularizar o “pequeno vestido preto”, icônico e essencial no guarda-roupa feminino. A empresária lançou também o Chanel No. 5 em 1921, o perfume que até hoje é um dos mais vendidos e reconhecíveis do mundo, estabelecendo a marca no mercado de fragrâncias.

Fora dos tecidos e fragrâncias, Coco foi quem lançou também o famoso corte de cabelo Chanel.

coco chanel
Coco Chanel / Reprodução Flickr

Assim como a Dior, a companhia foi uma das primeiras a lançar a moda do tailleur, conjunto de saia e casaco com tecidos confortáveis, além do uso de jersey, tecido associado a roupas íntimas, em criações elegantes e minimalistas.

Falecendo em 1971, Chanel deixou seu legado, e nesse caso, a liderança ficou com Karl Lagerfeld, que assumiu a direção criativa da companhia em 1983.

Atualmente, a grife está entre as mais prestigiadas casas de moda ao redor do mundo, com roupas, acessórios, perfumes e cosméticos. Atemporal e sofisticada, a Chanel segue influenciando a moda contemporânea.

4. Dolce & Gabbana Bar Martini

A lá moda italiana, o Dolce & Gabbana Bar Martini é quase que uma extensão da moda. Com um simples bar, o ambiente chama a atenção por sua elegância, estilo e sofisticação.

Em um perfeito mix da alta costura com a coquetelaria, o bar da grife é um tributo ao lifestyle italiano, que chega a ser atemporal, vintage e chique ao mesmo tempo.

O Bar Martini conta com três menus, o do restaurante, o da varanda e o de coquetéis. Com um opções de coquetéis, pizzas, carnes, massas, peixes, hambúrgueres, petiscos e sobremesas, não faltam opções nem para os vegetarianos e veganos.

Com preço médio de € 40 por refeição, o restaurante está localizado em Milão, na Itália. O funcionamento do Veranda acontece de segunda à domingo das 12h às 23h, já o restaurante das 12h às 14h30 e das 19h às 22h30, de acordo com o horário local. Além disso, para quem deseja conhecer o espaço com data e hora marcada podem ser feitas reservas pelo site do restaurante.

História da Dolce & Gabbana

Sucesso na moda italiana com influências da alta costura com a cultura pop, a Dolce & Gabbana começou Milão, na Itália, nos 1980, quando Domenico Dolce e Stefano Gabbana  ao trabalharem juntos como assistentes em uma casa de moda. Mas somente em 85  a dupla de designers lançou sua marca própria.

Com estilo único e audacioso, foram incorporados elementos sensuais, glamourosos e provocativos nas coleções, desafiando o que era padrão para a moda na época. Com estampas vibrantes e estética que juntava o tradicional com o contemporâneo, a marca ganhou fama.

Em meio a toda sua questão geográfica, o que mais definiu o estilo da marca foi a herança siciliana. Referências a cultura, história e tradições de Sicília, a grife incorporou estampas de frutas, cerâmicas coloridas, rendas e bordados inspirados na região.

Por seus desfiles incríveis com modelos famosas, celebridades e ícones do pop, a marca foi se consolidando como uma das influentes e reconhecidas da indústria da moda.

Mantendo a estética arrojada e sensual, a grife fez sua expansão global e lançou linhas de roupas masculinas, femininas, acessórios, perfumes e cosméticos e diversificou seus designs.

Conhecida por seu luxo, feminilidade e provocações, a Dolce & Gabbana segue definindo tendências e inspirando gerações de fashionistas em todo o mundo.

5. Giorgio Armani Nobu Milano

Com a sofisticação milanesa e oriental, o Nobu Milano traz à tona a elegância de Giorgio Armani em conjunto à culinária do chef Nobuyuki Matsuhisa.

Em meio aos tons suaves, clássicos da marca, o restaurante conta também com uma decoração para lá de intensa pelos tons quentes e sensuais dos ambientes. Com vista para a Via Pisoni, o restaurante celebra o estilo e a moda, a culinária e união de culturas.

Com três menus, o Nobu Milano possui restaurante, lounge e coquetéis em suas opções. Focado em pratos trabalhados com peixe, o restaurante conta com sushis e outros frutos do mar em seu cardápio. Além de refinados cafés, sobremesas e vinhos.

A história da Armani

Nascido em 1934, em Piacenza, na Itália, Giorgio Armani estudou medicina por dois anos antes de entrar no exército e depois se tornar vitrinista em uma loja de departamentos em Milão, a chave para se apaixonar pela moda.

Oficialmente desde 1964 na indústria da moda, Armani começou a trabalhar como designer para a casa Nino Cerruti, ganhando experiência e reconhecimento antes mesmo de fundar sua empresa.

Somente em 1975 ele lançou sua própria marca, Giorgio Armani, se destacando com seu minimalismo, elegância e sofisticação, que refletiam a estética contemporânea da moda italiana.

Com um crescimento absurdo em 80, a marca se expandiu para além das roupas femininas e masculinas, lançando linhas de perfumes, óculos, acessórios, artigos para casa e até mesmo móveis. Armani tornou-se sinônimo de luxo e bom gosto em todo o mundo.

Ternos desestruturados, linhas limpas, tecidos fluidos e paletas de cores neutras, inovaram a moda da época, influenciando não só na Itália, mas no cenário global da moda.

Ao longo das décadas, a grife foi expandida para linhas e sub marcas como Armani Exchange, Emporio Armani, Armani Jeans e Armani Casa.

Ainda hoje essa é uma das marcas mais respeitadas e conhecidas no mundo, além de seguir no comando de seu fundador e definir tendências com elegância, inovação e qualidade.

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