Mark Zuckerberg, CEO da Meta (META; $M1TA34), defendeu maior presença da chamada “energia masculina” no ambiente corporativo, afirmando que isso poderia gerar um impacto positivo nos negócios.
A declaração ocorreu durante uma entrevista ao podcast de Joe Rogan, onde Zuckerberg também criticou a abordagem atual em relação à masculinidade no trabalho e anunciou mudanças significativas nas políticas da empresa.
“Energia masculina” e ambiente corporativo
No podcast, Zuckerberg argumentou que a masculinidade tem sido injustamente retratada como tóxica em culturas corporativas. “Acho que a cultura virou para algo onde masculinidade é vista como algo ruim. Mas tanto energia masculina quanto feminina são importantes. Um ambiente que celebra uma certa dose de agressividade pode ser positivo”, disse o empresário.
Ele ressaltou que, embora reconheça os desafios enfrentados pelas mulheres no mercado de trabalho, acredita que “a cultura corporativa moderna odeia a masculinidade”.
Fim das políticas de diversidade na Meta
A Meta anunciou o encerramento de seu programa de Diversidade, Equidade e Inclusão (DEI), decisão que acompanha uma tendência de grandes corporações como Walmart, John Deere e Amazon. Segundo um comunicado interno da empresa, a decisão foi influenciada por mudanças nas decisões judiciais nos Estados Unidos e pelo entendimento de que o termo “DEI” se tornou politicamente carregado.
Além de dissolver a equipe responsável pelo programa, a Meta afirmou que vai abandonar práticas como a abordagem diversificada de contratação. A empresa agora promete focar em “práticas justas e consistentes que reduzam o viés para todos”.
Fim do programa de checagem de fatos
Outra decisão controversa foi o encerramento do sistema de checagem de fatos em plataformas como Facebook, Instagram e Threads. Zuckerberg argumentou que o programa, implementado após as eleições de 2016, “foi longe demais” e acabou “destruindo a confiança” entre os usuários.
A Meta anunciou que vai substituir o sistema por “Notas da Comunidade”, um formato que permite aos usuários contextualizar publicações potencialmente enganosas, mas sem a intervenção de checadores independentes.
“Vamos voltar às nossas raízes e restaurar a liberdade de expressão em nossas plataformas”, afirmou Zuckerberg em vídeo, destacando que a iniciativa será implementada gradualmente nos Estados Unidos.
Reflexos globais e críticas
As decisões foram amplamente criticadas, especialmente em relação à liberdade de expressão e ao impacto das mudanças no combate à desinformação. No Brasil, a Meta vinha colaborando com o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no combate às fake news, e a repercussão das novas políticas ainda é incerta.
Com essas mudanças, a Meta busca um reposicionamento estratégico, mas enfrenta questionamentos sobre o impacto dessas decisões no combate à desinformação, inclusão e transparência nas redes sociais.
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