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Meta encerra checagem de fatos no Facebook e Instagram

Meta encerra checagem de fatos no Facebook e Instagram

A Meta (META; $M1TA34) decidiu acabar com o seu sistema de checagem de fatos nos Estados Unidos alegando que “foi longe demais” e que a companhia vai “restaurar a liberdade de expressão” no Facebook, Instagram e Threads.

Em compensação, as plataformas vão contar com um sistema de “Notas da Comunidade”, semelhante ao usado pelo X, permitindo que os usuários notifiquem as publicações que podem ser enganosas e que precisam de melhor contextualização.

O novo formato de “atenção desinformação” permite que os usuários notifiquem diretamente nos posts, mas não responsabiliza organizações e especialistas independentes em checagem de fatos. A mudança foi anunciada nesta terça-feira (7) pelo criador da empresa, Mark Zuckerberg, em um vídeo postado.

“Vamos voltar às nossas raízes e nos concentrar em reduzir erros, simplificar nossas políticas e restaurar a liberdade de expressão em nossas plataformas”, disse Zuckerberg. “Mais especificamente, vamos nos livrar dos verificadores de fatos e substituí-los por ‘notas da comunidade’ semelhantes ao que faz o X, começando nos EUA”.

Na manhã desta terça-feira, no programa “Fox & Friends” do Fox News Channel, o diretor de assuntos globais da Meta, Joel Kaplan, comentou sobre as mudanças. “Esta é uma grande oportunidade para redefinirmos o equilíbrio em favor da liberdade de expressão. Como Mark diz no vídeo, o que estamos fazendo é voltar às nossas raízes e à liberdade de expressão”, afirmou.

A implementação das Notas da Comunidade nos EUA será feita gradualmente nos próximos meses vai ser aprimorada ao longo do ano. Além disso, a companhia vai deixar de rebaixar o conteúdo verificado e usará um rótulo notificando que há informações relacionadas à publicação, ao invés de avisos em tela cheia.

O sistema de verificação de informações de quem publica nas redes sociais da Meta foi implementado após a eleição de 2016. A ferramenta foi utilizada para “gerenciar conteúdo” e desinformação, principalmente por “pressão politica”, segundo os executivos da Meta.

Meta no Brasil

Assim como outras gigantes de tecnologia, a Meta teve reuniões com o STF (Supremo Tribunal Federal) e com o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) nos últimos anos. Tendo prometido que contaria com uma política rígida para controlar as informações falsas.

Até o momento não está claro como a mudança será recebida pelas Cortes de Justiça no Brasil, sobretudo pelo ministro do STF Alexandre de Moraes, que tem como marca registrada ser crítico com redes sociais e relator do inquérito das fake News.

No vídeo de anúncio, Zuckerberg afirma que vai conversar com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para impedir que conteúdos de companhias americanas sejam censurados em outros países por violar regulamentações locais sobre redes sociais.

“Os Estados Unidos possuem a mais forte proteção constitucional para liberdade de expressão do mundo. A Europa tem cada vez mais leis que institucionalizam a censura, tornando muito difícil a inovação lá. Países da América Latina têm ‘tribunais secretos’ que podem ordenar que empresas silenciosamente retirem conteúdos das plataformas”, declarou.

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