A Ucrânia e a União Europeia deram início às negociações para a adesão do país ao bloco. A movimentação acontece diante da guerra da Ucrânia contra a Rússia, iniciada em fevereiro de 2022.
O primeiro-ministro ucraniano, Denys Shmyhal, afirmou que o início das negociações representa um momento histórico e um passo significativo tanto para a Ucrânia quanto para a União Europeia.
“Para nossa nação, a União Europeia significa muito mais do que um espaço físico”, disse. “Representa valores e um lar”.
“A Ucrânia está retornando à Europa, onde pertenceu durante séculos, como um membro pleno da comunidade europeia”, disse o presidente Volodymyr Zelensky, na sexta-feira (21).
Ucrânia na União Europeia: entenda os próximos passos
Agora, a UE passará a examinar as legislações ucranianas para avaliar todas as reformas necessárias para atender aos padrões do bloco. O bloco sinalizou que a Ucrânia e a Moldávia estão em um caminho que os leva a uma maior integração com o Ocidente, cada vez mais longes da influência russa.
A ministra das Relações Exteriores da Bélgica, Hadja Lahbib, cujo país detém atualmente a presidência rotativa da UE, afirmou que “o futuro da Ucrânia cabe aos ucranianos decidir”, algo que o bloco seguirá apoiando.
A guerra da Rússia no país, no entanto, acrescenta diversos desafios nessa jornada. Há questões sobre a possibilidade da Ucrânia ter a adesão à UE aprovada, mesmo com parte de seu território ainda ocupada pelas forças russas. A mesma perspectiva se repete no caso da Moldávia, que tem soldados russos na região da Transdniestria.
Os países candidatos precisam da aprovação de todos os 27 membros da UE para cada etapa das negociações. Com isso, o processo pode ter atrasos consideráveis.
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