O presidente dos EUA, Joe Biden, receberá Donald Trump, seu sucessor na Casa Branca a partir de janeiro, para uma reunião no Salão Oval na quarta-feira (13), marcando o início de uma transição de poder que Biden prometeu ser pacífica, apesar das divergências profundas entre eles.
Dois dias após a expressiva vitória do republicano sobre Kamala Harris, Biden afirmou que garantirá uma transição “pacífica e ordenada”. A reunião, agendada para às 16h (13h em Brasília) no Salão Oval, será o primeiro passo formal desse processo.
“Espero que possamos, independentemente do voto, nos ver como concidadãos e não como inimigos”, declarou Biden em seu primeiro discurso pós-eleição.
A vice-presidente Kamala Harris também prometeu apoiar a transição para Trump, um contraste marcante com a postura do republicano em 2020, quando recusou-se a reconhecer a derrota e boicotou a posse de Biden. Em janeiro de 2021, partidários de Trump invadiram o Capitólio para interromper a certificação da vitória democrata.
Agora, com 78 anos, Trump retorna à Casa Branca e tem pouco mais de dois meses para estruturar sua nova equipe de governo.
Transição na Casa Branca: Susie Wiles será chefe de gabinete
Trump já fez sua primeira nomeação importante: Susie Wiles, estrategista de sua campanha, será sua chefe de gabinete, tornando-se a primeira mulher a ocupar esse cargo crucial. As próximas nomeações serão anunciadas nas semanas seguintes.
Entre os nomes esperados para o novo governo estão Robert F. Kennedy Jr., sobrinho do presidente assassinado e ex-candidato independente que apoiou Trump, possivelmente assumindo a área de saúde pública, e o bilionário Elon Musk, que o apoiou ativamente. Musk pode ser designado para liderar uma ampla reforma administrativa.
Promessas de Trump
Trump prometeu melhorar a vida dos americanos com cortes de impostos e elevação de tarifas, além de executar expulsões “massivas” de imigrantes irregulares. Ele também terá o apoio do Senado, conquistado por seu partido, e provavelmente da Câmara dos Deputados, onde os republicanos estão próximos de manter a maioria. Além disso, conta com uma maioria na Suprema Corte.
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