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Renan Calheiros será relator da proposta de isenção do IR

Renan Calheiros será relator da proposta de isenção do IR

O presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre (União-AP), anunciou nesta terça-feira (7) que o senador Renan Calheiros (MDB-AL) será o relator do projeto que amplia a isenção do IR (Imposto de Renda) para trabalhadores com renda mensal de até R$ 5 mil.

A escolha de Calheiros já era esperada nos bastidores, mas ainda não havia sido confirmada oficialmente. O texto, aprovado pela Câmara dos Deputados na semana passada, será agora analisado pelos senadores antes de seguir para sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Pela proposta, ficam isentas do pagamento de Imposto de Renda as pessoas que ganham até R$ 5 mil por mês — o equivalente a R$ 60 mil por ano. O projeto também prevê um desconto para contribuintes com renda de até R$ 7.350 mensais, ampliando o alcance do benefício.

Proposta da isenção do IR prevê tabela progressiva

Atualmente, a tabela do IR é progressiva: conforme o aumento da renda, cresce também a alíquota aplicada sobre os rendimentos. Pela regra vigente, estão isentos apenas os brasileiros que recebem até R$ 3.036 por mês. Acima desse valor, o imposto começa a ser cobrado em faixas, que podem chegar a 27,5%.

A ampliação da faixa de isenção é uma das principais promessas do governo Lula na área econômica e vem sendo tratada como uma medida de alívio para a classe média e os trabalhadores de menor renda, em meio ao aumento do custo de vida e à defasagem histórica da tabela do Imposto de Renda.

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O Projeto de Lei 1.087/2025 amplia significativamente a faixa de isenção do IR, atualmente limitada a quem ganha até R$ 3.036 mensais. Com a aprovação, contribuintes com renda de até R$ 5 mil terão desconto mensal de até R$ 312,89, zerando o imposto devido. Já para aqueles que recebem entre R$ 5.000,01 e R$ 7.350,00, o desconto será de R$ 978,62.

A medida cumpre promessa de campanha do presidente Lula. O projeto foi encaminhado ao Congresso em março e recebeu apoio unânime dos deputados, com 493 votos favoráveis e nenhum contrário. O presidente da Câmara, Hugo Motta, classificou a aprovação como “dia histórico”.