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Banco Central Europeu e Banco da Inglaterra seguem EUA e aumentam juros em 0,5 p.p.

Banco Central Europeu e Banco da Inglaterra seguem EUA e aumentam juros em 0,5 p.p.

O Reino Unido e a zona do euro anunciaram nesta quinta-feira (14) o aumento de juros em 0,5 ponto percentual ao ano, o mesmo índice adotado na véspera pelo Fed, o banco central dos Estados Unidos, como tentativa de combater a alta da inflação. No Reino Unido, a alta foi de 3% para 2,5% ao ano; na União Europeia, o índice subiu de 2% para 2,5% ao ano. Nos dois casos, as altas ficaram em consenso com as projeções do mercado financeiro.

No Reino Unido, o Bank of England (BoE) anunciou o aumento de 3% para 3,5% ao ano. O país também viu um leve recuo na inflação: está em 10,7% no acumulado dos 12 meses até novembro, ante 11,1% em novembro. Ainda assim, segue como a inflação mais alta em 41 anos. A meta do BoE é chegar a 2%.

Apesar do risco de recessão admitido pelas autoridades, o BoE avalia a situação no país como sustentável, tanto para as famílias quanto para os empresários, mas exige atenção.

“Os empresários têm visto os ganhos aumentarem e suas dívidas caírem após o fim dos efeitos da pandemia de Covid-19. Mas os custos mais altos e a queda da demanda seguem pressionando alguns negócios e isso pode causar dificuldades”, diz o relatório distribuído pelo banco. 

As autoridades, contudo, garantem que o sistema financeiro britÂnico está preparado para superar a crise. “O setor bancário já se mostrou resiliente a pressões muito maiores do que a esperada atualmente, ainda como reflexo da estrutura construída após a crise global de 2008”, explica o Bank of England.

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Banco Central Europeu estima novas altas

No caso da União Europeia, o Banco Central Europeu anunciou que o processo de alta de juros deve permanecer até a estabilização dos preços. A estimativa inicial para a inflação de novembro era de 10% no acumulado de 12 meses.

“O Conselho do BCE considera que as taxas de juro ainda terão de aumentar de forma significativa a um ritmo constante, no sentido de serem atingidos níveis que sejam suficientemente restritivos para assegurar um retorno atempado da inflação ao objetivo de 2% a médio prazo”, diz o texto distribuído pela instituição.

Além disso, o BCE informou que vai diminuir, a partir de março de 2023, o ritmo do programa de recompra de títulos, ação adotada durante a pandemia para manter a atividade econômica. “A carteira diminuirá a um ritmo comedido e chegará, em média, a 5 bilhões de euros por mês até o final do segundo trimestre de 2023 e o seu ritmo subsequente será determinado com o tempo”, explicou o banco em nota..

EUA reduzem ritmo de aumento de juros

O Fomc, comitê de política monetária do Fed, decidiu na quarta-feira elevar a taxa de juros dos EUA em 0,50 ponto percentual, seguindo as projeções de mercado, para o intervalo entre 4,25% a 4,50%. A inflação continua sendo a principal preocupação do comitê, que está focado em levar o índice ao nível próximo de 2%. 

O presidente do Fed, Jerome Powell, confirmou que os níveis restritivos dos juros continuarão até que a inflação passe a cair de forma sustentada. O CPI acumulado de 12 meses até novembro ficou em 7,1%, o menor índice dos últimos 12 meses, mas ainda bem acima da meta.

O Fomc informou ainda que continuará reduzindo suas participações em títulos do Tesouro e dívida de agências e títulos lastreados em hipotecas de agências, conforme divulgado nos planos para reduzir o tamanho do balanço do Federal Reserve em maio.

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