O Índice de Gerente de Compras (PMI, na sigla em inglês) composto do Brasil saiu de sua maior alta registrada em 25 meses, de 56,0 para 52,9 pontos em agosto. O resultado mais baixo do PMI composto teve impacto de queda da produção industrial no período, reportou a S&P Global nesta quarta-feira (4).
A atividade econômica acima do patamar de 50,0 pontos indica expansão. Os novos pedidos agregados registraram um aumento sólido, mas a taxa de crescimento foi a mais lenta na sequência atual de oito meses de crescimento.
Houve aumentos mais brandos em empresas do setor industrial e de serviços. No entanto, a S&P informou que o crescimento sustentado das vendas e as expectativas otimistas continuaram a estimular a criação de empregos.
PMI de serviços recua em agosto, mas sustenta composto
A atividade de serviços registrou o ritmo mais fraco desde abril. O PMI de Serviços do Brasil ficou em 54,2 pontos em agosto, abaixo dos 56,4 registrados no mês de julho. O índice sinalizou um aumento forte, porém mais brando, na atividade de serviços.
Os entrevistados da S&P Global citaram com frequência aumentos nas vendas, investimentos em marketing digital, captação de novos clientes e tendências positivas de demanda.
“O índice principal ficou acima do valor neutro de 50,0 pelo décimo primeiro mês consecutivo, mas o resultado mais recente indicou o crescimento mais lento desde abril“, informa a pesquisa.
A desvalorização cambial e um mercado inflacionado de modo geral foram as razões mais citadas para o aumento das despesas de negócios em agosto, seguidos pelas secas e pelos efeitos duradouros das enchentes no Rio Grande do Sul.
