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Brasil é terceiro em ranking de países com maior juro real

Brasil é terceiro em ranking de países com maior juro real

O Copom reduziu a taxa Selic pela terceira vez no ano. Apesar disso, o Brasil ainda está entre os países com maior juro real no mundo. Veja!

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central promoveu o terceiro corte do ano na taxa Selic na quarta-feira (1º). Apesar disso, o Brasil ainda está entre os países com maior juro real no mundo. A apuração é do Valor Data, com base no Boletim Focus, B3 ($B3SA3) e Trading Economics. 

O Brasil avançou da quarta para a terceira colocação na lista de países com a maior taxa de juros reais, que desconta a expectativa de inflação. A taxa brasileira é de 6,9%. 

A Rússia lidera o ranking, com taxa de 9,2%, enquanto o México aparece em segundo lugar, com taxa de 7,5%.

Países com maior juro real: veja ranking

O estudo de países com maior juro real considera apenas os integrantes do G-20, composto por 19 nações e pela União Europeia, que representam cerca de 85% do Produto Interno Bruto (PIB) global.

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Países menos desenvolvidos costumam ter taxas de juros reais maiores que a Rússia, o México e o Brasil.

Veja o ranking a seguir:

  • 1°. Rússia: 9,2%; 
  • 2°. México: 7,5%; 
  • 3°. Brasil: 6,9%; 
  • 4°. Arábia Saudita: 4,1%; 
  • 5°. Indonésia: 3,4%; 
  • 6°. Reino Unido: 2,8%; 
  • 7°. África do Sul: 2,8%; 
  • 8°. Estados Unidos: 2,8%; 
  • 9°. Canadá: 2,4%; 
  • 10°. Itália: 2,3%;
  • 22°. Argentina: -21,0%.

O levantamento foi feito com base nas taxas básicas de juros dos países divulgadas recentemente. As expectativas de inflação para os próximos 12 meses até a última previsão disponível foram descontadas. 

O Brasil foi o primeiro país da América Latina a aumentar os juros e agora sai na frente no ciclo de cortes. O Copom iniciou a redução da taxa básica em agosto deste ano, em 0,5 ponto percentual. 

Nos países desenvolvidos, boa parte dos países seguem subindo juros ou iniciando os ciclos das taxas em patamares elevados por mais tempo. O sucesso das reduções de juros no Brasil, no entanto, depende dessas nações. As economias resilientes vêm surpreendendo, já que em grande parte não aconteceu a esperada recessão, e a inflação continua sendo a grande preocupação, com a atividade aquecida.