O que acontece com o Deutsche Bank? As ações do banco alemão parecem ser a bola da vez da crise dos bancos que se iniciou nos Estados Unidos com a quebra do Silicon Valley Bank (SVB) e do Signature Bank seguida pela crise do Credit Suisse, comprado posteriormente pelo UBS. Pela manhã, as ações do banco alemão caíam 13%, puxando o restante do setor bancário no mundo inteiro e empurrando as bolsas para baixo. As ações caíram por conta de um aumento repentino no custo do seguro contra a inadimplência.
A queda de dois dígitos do Deutsche Bank acabou por criar uma crise de confiança, contaminando os bancos ao redor do mundo. Também na Alemanha, o Commerzbank ampliava as perdas para 9,53%.
Ainda na Europa, na bolsa de Zurique, na Suíça, o UBS – que acabou de comprar o Credit Suisse – caía 6,71%, e o próprio Credit Suisse tinha redução de 6,92%. Já em Paris, na França, o BNP Paribas recuava 6,14%, o Société Generale, queda de 7,05%, e Credit Agricole, redução de 3,74%. Em Madri, o Santander recuava 5,11% e o BBVA tinha queda de 5,35%.
Na bolsa de Londres, no Reino Unido, o HSBC recuava 3,98%; ao passo que o Barclays registrava retração de 5,91%, o Lloyds caía 3,52% e o Natwest Group tinha redução de 5,45%.
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O que acontece com o Deutsche Bank: pré-mercado de Nova York também tinha quedas de bancos
Do outro lado do Atlântico, nos Estados Unidos, as ações dos bancos também caíam no pré-mercado da bolsa de Nova York, porém em menor ritmo. O JP Morgan recuava 1,76%, Citigroup caía 2,07%, o Bank of America tinha uma redução de 2,04% e o Wells Fargo caía 1,94%.
Segundo o CNBC, o resgate emergencial do Credit Suisse pelo UBS parecia, na opinião de alguns analistas de mercado, que acalmaria os investidores ao redor do mundo sobre a confiança no sistema bancário. Porém, com esse contágio do Deutsche Bank aos demais pares mundiais demonstrou que a confiança não está restabelecida.
O Deutsche Bank havia registrado dez trimestres consecutivos de lucro líquido após uma reestruturação iniciada em 2019. No ano passado, a instituição alemão registrou lucro líquido de US$ 5,4 bilhões, um salto de 159% frente ao acumulado do ano anterior.
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