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Ministros de Lula devem ser anunciados nesta sexta; veja possíveis nomes

Ministros de Lula devem ser anunciados nesta sexta; veja possíveis nomes

Presidente eleito diz que não tem pressa para anunciar o ministério e prefere esperar sua diplomação, marcada para o dia 12 no TSE.

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve começar a anunciar seu ministério nesta sexta-feira, dia 10. A data original prevista para que os primeiros ministros de Lula fossem anunciados era o dia 13, um dia após a diplomação do novo presidente e de seu vice, Geraldo Alckmin (PSB) no TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

O número tinha sido escolhido, entre outros motivos, pelo simbolismo do número, o mesmo usado pelo PT nas eleições. Mas a presidente do partido, Gleisi Hoffman, disse que Lula decidiu antecipar parte dos anunciados nesta sexta, às 10h45.

Além dos nomes, a tendência é que Lula e a equipe de transição confirmem o aumento do ministério em pelo menos 10 pastas, das 23 atuais para 33. Nos bastidores, o próprio Lula já admite ter escolhido parte dos futuros ministros, mas evita confirmar nomes publicamente.

Entre os analistas políticos, é consenso de que o petista Fernando Haddad, ex-ministro da Educação e ex-prefeito de São Paulo, seja o escolhido para o ministério da Fazenda, a despeito da má acolhida do seu nome por setores do mercado financeiro.

A tendência é que o ministério da Fazenda seja desmembrado em mais dois: Planejamento e Desenvolvimento, Indústria e Comércio, como era até 2018. Para o Planejamento, responsável pela gestão do Orçamento, os nomes cotados são os economistas Pérsio Arida e André Lara Resende, ambos vinculados ao PSDB e com participação na criação do Plano Real. Persio teria sido indicado pelo vice Geraldo Alckmin, mas já declarou que não pensa em ser ministro.

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Frente ampla sendo encaixada por Lula no governo

Eleito numa coligação com dez partidos, e com apoio de outros no segundo turno, como o MDB, Lula precisa costurar os acordos para a montagem do ministério. Vista como apoiadora fundamental para a vitória, a senadora Simone Tebet (MS), candidata do partido no primeiro turno, é apontada nos bastidores de Brasília como a futura ministra do Desenvolvimento Social, pasta que será desmembrada do Ministério da Cidadania.

O “pacote MDB” ainda incluiria o senador eleito por Alagoas Renan Filho, ex-governador e filho de um dos caciques do partido, Renan Calheiros, que ficaria com o Ministério de Minas e Energia; e uma indicação do governador reeleito do Pará, Helder Barbalho, para o comando do Ministério de Desenvolvimento Regional.

Outro nome de fora do PT visto como ministro é o ex-deputado José Múcio Monteiro (PTB-PE), hoje ministro do Tribunal de Contas da União e cotado para assumir o ministério da Defesa, por seu bom trânsito com os militares.

O ex-governador Flávio Dino (PSB), eleito senador pelo Maranhão, é cotado para o Ministério da Justiça, enquanto Rui Costa (PT), que está encerrando seu segundo mandato como governador da Bahia, deve assumir a Casa Civil e a deputada federal eleita Marina Silva (Rede-SP) pode voltar ao Ministério do Meio Ambiente, posto que ocupou em parte dos dois primeiros mandatos de Lula, entre 2003 e 2008.

Lula sem pressa para indicar ministros

Na última sexta-feira, em entrevista coletiva, Lula disse que já tinha parte do ministério na sua cabeça, mas que pretendia esperar a diplomação para começar a anunciar os nomes. Nos últimos dias, ele está em Brasília participando de reuniões com as equipes de transição e os aliados políticos.

“Vou ser diplomado no dia 12 e depois começo a escolher o meu ministério. Não precisa ninguém ficar angustiado, nervoso, criando expectativa porque eu, no fundo, já tenho 80% do ministério na cabeça”, afirmou o presidente eleito. Em 2002, após sua primeira eleição, Lula anunciou em 10 de dezembro os nomes de Antônio Palocci, então coordenador da transição, para o Ministério da Fazenda, e de Marina Silva para o Meio Ambiente.

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