A Meta (META; $M1TA34), controladora do Facebook, demitiu cerca de vinte funcionários em seu escritório de Los Angeles, nos Estados Unidos, após uma investigação interna descobrir o uso indevido dos créditos de vale-refeição fornecidos pela empresa.
Esses funcionários, que trabalhavam nas divisões do Instagram, WhatsApp, Facebook e Reality Labs, utilizaram os benefícios destinados à alimentação para adquirir itens não relacionados, como produtos de limpeza, adesivos para acne e taças de vinho.
O benefício, que oferece US$ 20 (cerca de R$ 110) para o café da manhã e US$ 25 (em média R$ 137,50) para o almoço e jantar, é concedido aos colaboradores de escritórios menores, onde não há refeitórios internos. O objetivo é que esses profissionais utilizem o vale para refeições enquanto estão trabalhando no escritório, mas alguns funcionários foram flagrados comprando produtos para uso pessoal e até enviando refeições para suas casas.
Entre os demitidos, estava um funcionário que recebia US$ 400 mil anuais, que afirmou ter usado o crédito para comprar produtos de higiene pessoal, como pasta de dente e chá. Segundo fontes próximas à empresa, enquanto alguns receberam advertências por violações pontuais, outros foram demitidos por reincidência e por acúmulo de infrações, inclusive envolvendo a utilização coletiva dos créditos de refeição.
A gigante de tecnologia se recusou a informar quantos funcionários foram demitidos.
Reestruturação da Meta
As demissões ocorrem em meio a uma ampla reestruturação da Meta, que visa ajustar suas equipes e otimizar o uso de recursos. Desde o final de 2022, sob o comando do CEO Mark Zuckerberg, a empresa está em um “ano de eficiência”, uma estratégia voltada para a redução de custos e a eliminação de projetos menos prioritários. Esse processo já resultou na demissão de mais de 21 mil funcionários ao longo de diversas rodadas de cortes.
A Meta tem justificado as mudanças como uma tentativa de realinhar seus recursos às metas estratégicas de longo prazo, o que inclui a relocalização de equipes e a transferência de funcionários para novos cargos ou locais. Além das demissões, a empresa também busca cancelar iniciativas consideradas menos relevantes para focar em áreas como o desenvolvimento de realidade aumentada e virtual, por meio da divisão Reality Labs.
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