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Joe Biden é pressionado a desistir de candidatura nos EUA

Joe Biden é pressionado a desistir de candidatura nos EUA

O período eleitoral que os Estados Unidos enfrentam em 2024 é extremamente atípico, e tem início com seus principais candidatos, Joe Biden e Donald Trump. O primeiro, democrata, é o presidente mais velho do país, aos 81 anos, e busca a reeleição neste ano. No entanto, o próprio partido — além da população — podem apertar o discurso para persuadir o atual líder a ceder a chance na Casa Branca para os próximos quatro anos.

Biden saiu vitorioso nas prévias partidárias democratas, mas mesmo assim poderia desistir da sua candidatura, o que também seria algo inédito para o país.

Todas as pesquisas de intenção de voto recentes indicam preferência por Trump ou um empate técnico entre os pré-candidatos. Mas Joe Biden não lidera uma pesquisa desde janeiro.

Há também uma rejeição cada vez maior à liderança do atual presidente por sua idade elevada. Uma pesquisa do jornal “New York Times” indica que 73% dos eleitores democratas entrevistados concordaram total ou parcialmente que Biden está velho demais para governar o país de modo eficaz. Essa percepção se reforça com gafes em falas públicas, como quando confundiu Gaza com a Ucrânia ou quando misturou Emmanuel Macron com François Mitterand.

Desde Theodore Roosevelt, em 1912, um ex-presidente dos EUA não se recandidatava, como é o caso de Donald Trump. Nesta semana, a Suprema Corte dos Estados Unidos decidiu que ele poderá disputar as eleições presidenciais, que serão realizadas em novembro deste ano.

O jornal “Wall Street Journal” avalia que Biden sofrerá pressão para desistir em favor de alguém mais jovem caso chegue no meio do ano sem liderar mais pesquisas. No entanto, por ora, a questão segue especulativa, sem informações oficiais de que o presidente esteja cogitando a hipótese ou de que o partido o esteja pressionando.

Joe Biden segue declarando que se sente confiante em uma nova vitória contra Donald Trump.

Há alternativas para os Democratas, além de Joe Biden?

Uma mudança de candidato poderia ser vantajosa para os Democratas. Ao substituir Biden por alguém mais jovem e com uma rejeição menor, o partido poderia revitalizar sua campanha e atrair eleitores desiludidos.

O movimento poderia atrair eleitores jovens, negros, hispânicos, e outros desiludidos com a administração atual. Além disso, poderia ajudar a recuperar eleitores que estão inclinados a apoiar Trump, que também tem idade avançada, aos 77 anos.

Uma preocupação válida seria a falta de motivação suficiente do eleitorado de Biden para ir às urnas, o que poderia representar um risco significativo para os Democratas.

Ainda não está claro se os Democratas possuem um candidato com os requisitos acima, e que esteja preparado para liderar a maior economia do mundo, como foi o caso de Barack Obama em 2009.

Especialistas apontam para a atual vice-presidente, Kamala Harris, que poderia ser a primeira mulher presidente, aos 59 anos. Em entrevista em fevereiro, o “Wall Street Journal” perguntou se ela acha que teria de convencer os eleitores de que é capaz de governar, devido à idade de Biden. Ela respondeu que está “sempre pronta para servir”.

No entanto, ela não tem nenhuma experiência legislativa ou executiva, além de ter sido vice-presidente nos últimos três anos.

Nikki Haley desiste de pré-candidatura pelos Republicanos

Nikki Haley, pré-candidata à presidência dos Estados Unidos pelo Partido Republicano, anunciou nesta quarta-feira (6) que deixará a corrida eleitoral deste ano. Ainda assim, a política se recusou a apoiar Donald Trump, o único pré-candidato do partido.

Haley disse que a política é sobre conquistar as pessoas, e não sobre rejeitá-las. “Cabe agora a Donald Trump ganhar os votos daqueles no nosso partido que não o apoiaram, e espero que o faça. Agora é a hora de escolher.”

Ela disse que a a causa conservadora precisa “urgentemente de mais pessoas”. Segundo a imprensa norte-americana, sua desistência teria sido motivada pelos resultados da Superterça (5), com votação simultânea em 15 estados do país, que concretizou a vitória de Trump no partido.

Dos 15 estados que realizaram prévias, Trump saiu vencedor em 14, incluindo Califórnia e Texas, os dois maiores colégios eleitorais do país. Haley venceu apenas em Vermont.