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Jerome Powell sugere que não há pressa para acelerar corte de juros

Jerome Powell sugere que não há pressa para acelerar corte de juros

O presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, reforçou que o Fed manterá cautela ao decidir sobre cortes de juros dos EUA, enfatizando que a economia do país está robusta e que a inflação continua a cair em direção à meta de 2%, mas ainda “não chegou lá”. O que sugere que a autoridade monetária do país pode não ter pressa para promover cortes sucessivos.

“Estamos confiantes de que inflação se move sustentadamente a 2%. Trajetória dos juros dependerá dos dados e da evolução do cenário econômico e a economia não está enviando sinais de que precisamos ter pressa em reduzir os juros”, afirmou”, comentou ele, durante evento em Dallas, nos Estados Unidos.

Ele também apontou que reduzir juros rapidamente pode reverter o progresso no combate à inflação, reforçando o compromisso do Fed em equilibrar o combate à inflação com o pleno emprego. A postura cuidadosa reflete a confiança do banco central de que a economia está em um caminho sólido, mas os cortes só virão se houver segurança no controle da inflação.

Jerome Powell: Fed não terá influência política

Powell ainda destacou que o mercado de trabalho perdeu força suficiente para não ser uma pressão inflacionária relevante, e qualquer ajuste futuro na taxa de juros dependerá dos dados econômicos. Além disso, quando perguntado sobre uma possível influência política nas decisões do banco central norte-americano, o presidente do orgão frisou que a independência do Fed é fundamental para as decisões de política monetária, protegendo-as de influências partidárias.

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“Nossas decisões não podem ser revertidas por outra parte do governo e não levamos em conta as intenções de nenhum partido”, disse ele.

Porém, Jerome Powell, reforçou que o banco central ainda tem tempo para observar como as políticas do novo governo de Donald Trump impactarão a economia. E destacou que as decisões do Fed não são guiadas pela política fiscal, embora ele tenha alertado sobre o crescimento insustentável da dívida pública.

Sem especular sobre medidas específicas que serão implementadas pelo novo governo, Powell afirmou que o Fed se mantém focado em seu papel independente de estabilidade econômica, sem influências diretas das políticas fiscais adotadas pela administração.

No começo do mês, o Fed decidiu cortar os juros dos EUA em 25 pontos-base, como esperado pelo mercado. Com isso, a taxa ficou na faixa de 4,50% a 4,75%. Este foi o segundo corte do novo ciclo de política monetária, sendo que o primeiro ocorreu em setembro e foi de 50 pontos-base.

Mas o orgão não deu sinalizações sobre os próximos passos para os juros, citando que avaliará cuidadosamente os dados recebidos, a perspectiva em evolução e o equilíbrio de riscos. Porém, o Fed retirou do comunicado o trecho que citava maior confiança de que inflação estaria caminhando para meta.

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