A inflação da Argentina voltou a desacelerar em outubro, registrando um índice de 193%, ante setembro, a menor alta mensal dos últimos três anos. Esse resultado consolida uma série de medidas adotadas pelo governo para controlar o cenário econômico, incluindo ajustes pontuais nas taxas de serviços públicos, estabilidade no câmbio e superávits fiscais consecutivos.
Com a desaceleração registrada, a inflação acumulada em 2024 já alcança 107%, ultrapassando a meta estabelecida para o ano no projeto de orçamento de 2025. No entanto, a variação anual, que agora é de 193%, representa uma queda expressiva frente aos 209% acumulados até setembro, um sinal de que a inflação está em trajetória de desaceleração.
Os preços “livres” — ou seja, os que não sofrem controle direto do governo — também mostraram queda, com a inflação subjacente recuando de 3,3% em setembro para 2,9% em outubro. Esse é o melhor índice desde setembro de 2020.
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Inflação da Argentina: habitação pesou em outubro
O setor que apresentou o maior aumento em outubro foi o de Habitação, água, eletricidade, gás e outros combustíveis, com uma alta de 5,4%, impulsionada principalmente pelos reajustes nos aluguéis e nos serviços de eletricidade e água.
Em seguida, destacaram-se Vestuário e Calçados, com aumento de 4,4%, e Restaurantes e Hotéis, com 4,3%. Em contraste, os preços dos alimentos avançaram apenas 1,2% — o menor aumento mensal desde junho de 2020, quando os preços estavam congelados durante a pandemia.
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