Como viver de renda?
Compartilhar no LinkedinCompartilhar no FacebookCompartilhar no TelegramCompartilhar no TwitterCompartilhar no WhatsApp
Compartilhar
Home
Economia
Notícias
IGP-M acelera em outubro

IGP-M acelera em outubro

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), conhecido como inflação do aluguel, aumentou 1,52% em outubro, acelerando em comparação ao mês anterior, que registrou uma alta de 0,62%. Com esse resultado, o índice acumula um aumento de 4,20% no ano e de 5,59% nos últimos 12 meses. Em outubro de 2023, o IGP-M havia subido 0,50% no mês e acumulava uma queda de 4,57% em 12 meses.

“No mês de outubro, além dos efeitos climáticos desfavoráveis, houve impacto da demanda global por commodities. Nos preços ao produtor, os maiores impactos foram observados nos preços de bovinos, carne bovina e minério de ferro, produtos de exportação que registraram um aumento expressivo no volume exportado. No Índice ao Consumidor, a maior influência veio da tarifa de eletricidade residencial, devido à adoção da bandeira tarifária vermelha, patamar 2. Já na construção civil, o impacto maior se deu pelo aumento nos preços de materiais, equipamentos e serviços”, explicou Matheus Dias, economista do FGV IBRE.

IGP-M: todos os subíndices sobem

O IGP-M é composto por três subíndices: IPA, IPC e INCC, na proporção de 60%, 30% e 10%, respectivamente. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) subiu 1,94%, acelerando em relação a setembro, quando a alta foi de 0,70%. Nos diferentes estágios de processamento, o grupo Bens Finais teve um aumento de 1,36% em outubro, superior ao de 0,69% do mês anterior, impulsionado principalmente pelos alimentos processados, cuja taxa passou de 1,88% para 4,38%. Além disso, o índice de Bens Finais (ex), que exclui os subgrupos de alimentos in natura e combustíveis para consumo, subiu de 0,88% em setembro para 1,88% em outubro.

O grupo Bens Intermediários avançou 0,13% em outubro, desacelerando em relação ao mês anterior, que havia registrado alta de 0,57%. O principal fator para essa desaceleração foi o subgrupo de suprimentos, que passou de uma alta de 1,21% para uma queda de 0,89%. O índice de Bens Intermediários (ex), que exclui combustíveis e lubrificantes para produção, subiu 0,52% em outubro, abaixo dos 1,00% de setembro.

O estágio de Matérias-Primas Brutas subiu 4,59% em outubro, após um aumento de 0,87% em setembro. A aceleração desse grupo foi influenciada por itens como minério de ferro, que passou de uma queda de 6,01% para uma alta de 7,20%; bovinos, que subiram de 4,07% para 11,33%; e soja em grão, que avançou de 2,59% para 4,63%. Em contraste, outros itens tiveram quedas, como leite in natura, de 5,21% para 1,66%; suínos, de 9,54% para 2,62%; e café em grão, de 4,14% para 2,43%.

Preços ao consumidor

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou alta de 0,42% em outubro, acima dos 0,33% de setembro. Das oito categorias de despesa que compõem o índice, cinco apresentaram aceleração nas taxas de variação: Habitação (de 1,00% para 1,35%), Alimentação (de -0,12% para 0,13%), Vestuário (de -0,23% para 0,23%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,19% para 0,35%) e Comunicação (de 0,01% para 0,14%). Entre os itens com maior impacto estão: tarifa de eletricidade residencial (de 3,76% para 5,51%), hortaliças e legumes (de -12,47% para -5,16%), calçados (de -0,10% para 0,76%), artigos de higiene e cuidados pessoais (de -0,40% para 0,53%) e combo de telefonia, internet e TV por assinatura (de -0,38% para 0,14%).

Por outro lado, os grupos Educação, Leitura e Recreação (de 0,59% para -0,02%), Transportes (de -0,01% para -0,12%) e Despesas Diversas (de 1,24% para 1,08%) apresentaram recuo em suas taxas de variação. Destacam-se os itens passagem aérea (de 3,55% para -0,11%), etanol (de -0,43% para -1,71%) e cigarros (de 5,35% para 3,01%).

Custo da construção

Em outubro, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) teve alta de 0,67%, superior aos 0,61% de setembro. Entre seus componentes, Materiais e Equipamentos aceleraram de 0,60% para 0,72%, Serviços subiu de 0,50% para 0,70%, enquanto o grupo Mão de Obra recuou ligeiramente de 0,64% para 0,60%.

Você leu sobre o IGP-M. Para investir melhor, consulte os e-books, ferramentas e simuladores gratuitos do EuQueroInvestir! Aproveite e siga nosso canal no Whatsapp!