O Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), considerado uma prévia do PIB, interrompeu uma sequência de três meses de retração e subiu 0,01% em novembro de 2023, ante expectativa de estabilidade.
Na comparação com novembro de 2022, a alta é de 2,19%. No ano de 2023 até novembro, a alta é de 2,40% e, em 12 meses, de 2,31%.
No trimestre, há recuo de 0,49% e na comparação com o mesmo trimestre de 2022, alta de 1,20%.
A divulgação foi feita pelo Banco Central nesta sexta-feira (19), com um dia de atraso ao calendário anteriormente divulgado.

O BC também divulgou revisões das divulgação anteriores do IBC-Br:
- Outubro ante setembro: de -0,06% para -0,18%
- Setembro ante agosto: de -0,05% para -0,03%
- Agosto ante julho: de -0,71% para -0,68%
- Julho ante junho: de +0,35% para +0,36%
- Junho ante maio: de : de +0,31% para +0,33%
- Maio ante abril: de -1,39% para -1,36%
Para Stephan Kautz, economista-chefe da EQI Asset, o IBC-Br reforça que a economia brasileira praticamente parou de crescer no segundo semestre de 2023. Fica mantida, assim, a projeção da casa de crescimento de 1% do Produto Interno Bruto para 2024, abaixo do consenso de mercado, que crê em PIB a 1,6%.
“Mesmo considerando IBC-Br e outros números positivos divulgados na semana, como os dados de serviços e varejo, acreditamos que eles têm efeitos transitórios e, possivelmente, em dezembro a gente vai ter um retorno desses resultados”, aponta.
“Continuamos vendo PIB próximo de zero no quarto trimestre de 2023, talvez até negativo. A própria série do IBC-Br, quando a gente olha para a média móvel trimestral, aponta queda em novembro. Então, precisaria haver uma aceleração forte em dezembro para reverter essa queda. E estamos com quatro meses consecutivos de IBC-Br próximo a zero ou negativo”, conclui.
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