O grupo terrorista Hamas fez uma proposta de libertar alguns dos 203 reféns capturados por integrantes do grupo durante um ataque terrorista no sul de Israel há cerca de uma semana, de acordo com informações da BBC. Essa proposta apresentada pelo grupo palestino envolve um cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza.
Segundo informações da rede britânica, membros do grupo terrorista estão atualmente discutindo os detalhes do acordo. Os reféns incluem cidadãos israelenses e pessoas de outros países, como o Reino Unido, os Estados Unidos, a Rússia e o Brasil, conforme informado pelo Ministério da Defesa de Israel.
Esta não é a primeira vez que o Hamas propõe a libertação de reféns em troca de um cessar-fogo. No entanto, na ocasião anterior em que essa proposta foi feita, Israel recusou a negociação, declarando que tal acordo estava fora de questão.
Hamas: Biden reitera apoio à Israel
Na noite de quinta-feira (19), o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou que o país fornecerá assistência financeira a Israel e à Ucrânia.
De acordo com informações da agência de notícias Reuters, serão destinados US$ 60 bilhões para o conflito na Europa e US$ 14 bilhões (R$ 70 bilhões) para a situação no Oriente Médio. A agência Dow Jones fala em investimento total de US$ 100 bilhões, sendo US$ 10 bilhões para Israel e US$ 60 bilhões para a Ucrânia.
Biden afirmou que o pedido de orçamento será encaminhado ao Congresso nesta sexta-feira (20). Ele expressou apoio aos “parceiros cruciais” dos EUA, mencionando Israel e Ucrânia, destacando que o investimento planejado renderá “dividendos” para a segurança norte-americana ao longo de gerações e contribuirá para a construção de um mundo mais seguro.
Em outra frente, o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Antônio Guterres, disse que a entidade internacional está buscando trabalhar com todas as partes para esclarecer as condições para a entrega de ajuda humanitária a Gaza.
E o Ministério da Defesa de Israel pediram que os residentes evacuassem a cidade de Kiryat Shmona, no norte, perto da fronteira com o Líbano. A ordem de evacuação, que foi aprovada pelo ministro da Defesa, Yoav Gallant, surge em meio a temores de que a guerra entre Israel e Hamas possa se transformar em um conflito regional. Os bombardeamentos intensificaram-se nos últimos dias entre o norte de Israel e o sul do Líbano, um reduto do grupo militante Hezbollah, apoiado pelo Irã.