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Governo decide reonerar os combustíveis

Governo decide reonerar os combustíveis

Após longa discussão, o governo decide reonerar os combustíveis, com um impacto anual de R$ 28,8 bilhões em receitas. Porém, ainda não está decidida como será a modelagem da cobrança bem como o percentual a ser aplicado em cada item.

No entanto, o ministério garantiu que não haverá perda de arrecadação. A assessoria de imprensa da pasta informou ainda que está em discussão uma oneração mais ampliada para combustíveis fósseis, como a gasolina e o diesel. Portanto, o etanol deverá ter uma oneração menor.

O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Gabriel Galípolo, viajou para o Rio de Janeiro para se reunir com o presidente da Petrobras (PETR3; PETR4), Jean Paul Prates, para definir a cobrança tributária e os percentuais a serem cobrados sobre a gasolina e o álcool.

Mas a reunião para definir a distribuição das alíquotas ficou para amanhã. A partir das 9h30, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva discute a reoneração com os ministros Fernando Haddad, da Fazenda, e Alexandre Silveira, de Minas e Energia.

Governo decide reonerar os combustíveis: entenda o cenário

O problema é que o retorno da cobrança de impostos sobre combustíveis vai fazer com que os preços da gasolina e do etanol aumentem cerca de 70 centavos por litro, o que causará impacto direto na inflação.

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A EQI Asset projeta que o impacto ficará em cerca de 0,60 p.p. no IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) de março, o que fará com que o índice cheio passe de 1%.

“Esse valor já está precificado na nossa projeção do IPCA para o ano, de 6%, mas é preciso saber se todos os impostos vão voltar de uma vez ou se será feito por fases, um pouco a cada mês”, explica Stephan Kautz, economista-chefe da EQI Asset.

O governo Jair Bolsonaro havia desonerado os combustíveis em uma medida que expirou em 31 de dezembro do ano passado. E havia uma discussão dentro do governo se seria prorrogada a desoneração ou se os impostos retornaria. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sempre se mostrou favorável ao retorno dos impostos por conta de questões fiscais.

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