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EQI Asset revisa projeção de inflação para este e o próximo ano

EQI Asset revisa projeção de inflação para este e o próximo ano

A EQI Asset revisou nesta quinta-feira (27) sua projeção para a inflação oficial (IPCA) para os anos de 2023 e 2024: agora, a gestora estima inflação em 4,9% e em 3,7% ao ano, respectivamente.

A EQI Asset revisou nesta quinta-feira (27) sua projeção para a inflação oficial (IPCA) para os anos de 2023 e 2024: agora, a gestora estima inflação em 4,9% e em 3,7% ao ano, respectivamente.

“A gente estava assumindo um câmbio com taxa mais alta e fizemos uma revisão para baixo, próxima de R$ 4,50 para este ano e de R$ 4,80 para no que vem. Com isso, nossa expectativa para o IPCA de 2023 caiu de 5,3% para 4,9%. E para o ano que vem, teve redução de 4,1% para 3,7%”, explica Stephan Kautz, economista-chefe da EQI Asset.

Os impactos nos preços, ele diz, viriam especialmente dos itens industriais, mais sensíveis à taxa de câmbio, e também, em menor medida, dos alimentos.  

A estimativa para a inflação da EQI Asset para 2023 está em linha com a do último Boletim Focus, divulgado semanalmente pelo Banco Central, com a média das projeções das instituições financeiras. Já para 2024, a visão da gestora é mais otimista do que a média do mercado, que vê IPCA em 3,9%.

Para o câmbio, as projeções do Focus são de R$ 4,97 para 2023 e de R$ 5,05 para 2024.

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El Niño pode impactar preços e provocar nova revisão

Apesar da revisão, Kautz chama atenção para a possibilidade de o fenômeno climático do El Niño impactar os preços dos alimentos.

“O El Niño está se formando de maneira forte, com impactos no clima, especialmente em regiões produtoras, como a região de grãos dos Estados Unidos. Então, vale ficar atento a isso, porque pode ser uma pressão altista nos preços. A gente está monitorando de perto o que pode acontecer com o preço dos alimentos especialmente na virada do ano”, diz.

“Se a gente tiver um El Ninõ forte, podemos ter revisão para cima da projeção da inflação para o ano que vem. E se for um El Niño próximo das máximas históricas, podemos ter a inflação voltando para próximo de 5% ao ano. Isso só para dar uma ideia da magnitude do impacto”, destaca.

Até aqui, a gestora segue com cenário-base considerando um El Niño de dimensões “normais”.

“Vemos, por enquanto, uma inflação tranquila, com desinflação de serviços, bens e núcleos acontecendo”. “Mas não é que está ‘super tranquilo’, especialmente pela questão climática”, pondera.

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