O dólar fechou esta terça-feira (5) em alta de 1,11%, a R$ 4,6591. Ao longo do dia a moeda norte-americana oscilou entre a máxima de R$ 5,5841 e a mínima de R$ 4,6728.
- Segunda-feira (4): -1,27%, a R$ 4,6081
- Terça-feira (5): +1,11%, a R$ 4,6591
- Semana: -0,16%
Cenário
O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp), da FGV IBRE obteve 75 pontos durante o mês de março. Considerado estável, este é o menor resultado desde agosto de 2020, quando alcançou 74,8 pontos. Já nas médias móveis trimestrais, o IAEmp diminuiu 2,3 pontos e finalizou em 75,5 pontos.
Sendo assim, Rodolpho Tobler, economista da FGV, aponta que após quatro quedas consecutivas, “o mercado de trabalho se acomodou em março, diante da melhora no setor de serviços”.
O Índice Consolidado de Dados de Produção brasileiro do PMI da S&P Global subiu para 56,6 pontos em março, superando o valor de 53,5 alcançado em fevereiro, e indicando a recuperação mais acentuada desde janeiro de 2010. O índice foi puxado pelo setor de serviços, que chegou a 58,1 pontos, contra 54,7 em fevereiro.
Os Indicadores Industriais, divulgados pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), mostram recuo do emprego e do faturamento na passagem de janeiro para fevereiro de 2022. A queda nas contratações ocorre depois de três altas consecutivas.
Na comparação com fevereiro de 2021, o emprego aumentou 2,9%. No faturamento, o recuo interrompe sequência de três altas consecutivas, período no qual o faturamento havia crescido 5,7%. Na comparação com fevereiro de 2021, o faturamento registra queda de 5%.
A massa salarial da indústria de transformação não se alterou na passagem de janeiro para fevereiro de 2022. A estabilidade ocorre após três meses consecutivos de crescimento. A massa salarial cresceu 3,5% na comparação com fevereiro de 2021. A Utilização da Capacidade Instalada (UCI) também se manteve inalterada em 81% no período. Em relação ao mesmo mês do ano passado, a UCI mostra alta de 0,4 ponto percentual. O rendimento médio real também recuou 0,1% e apenas o índice de horas trabalhadas na produção cresceu na passagem de janeiro para fevereiro, com alta 1,4%.
Nos Estados Unidos, a balança comercial do país registrou déficit de bens e serviços de US$ 89,2 bilhões em fevereiro, apresentando queda de 0,01% em relação ao mês de janeiro.
Os serviços de exportação totalizaram US$ 228,6 bilhões, um aumento de US$ 4,1 bilhões comparado ao primeiro mês do ano. Em termos percentuais, essa alta foi de 1,8%. As importações somaram US$ 317,8% bilhões em fevereiro, acréscimo de US$ 4,1 bilhões (+1,3%) em relação a janeiro.