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Construção Civil: Confiança cai 1,7 ponto e INCC avança 0,32% em janeiro

Construção Civil: Confiança cai 1,7 ponto e INCC avança 0,32% em janeiro

Nesta quinta-feira (26), o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV-Ibre) divulgou dois indicadores importantes para o setor da construção civil: o Índice de Confiança da Construção (ICST) e o Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M). 

A Confiança da Construção caiu 1,7 ponto em janeiro, avançando para 93,6 pontos, considerado o menor nível desde março de 2022, quando atingiu a marca de 92,9 pontos. Em médias móveis trimestrais, o índice recuou 2,4 pontos.

Dados da Confiança da Construção
Fonte: FGV-Ibre

Segundo o FGV-Ibre, apesar do resultado, o pessimismo de janeiro não está disseminado por todos os segmentos setoriais. Haja vista que na comparação interanual, o Indicador de Confiança foi sustentado por uma melhora expressiva na percepção em relação à situação corrente dos empresários ligados à infraestrutura.

Em menor magnitude também cresceu o ISA das empresas de Edificações. Por outro lado, a queda nas expectativas afetou todos os segmentos, revelando o efeito mais disseminado das incertezas”, aponta o relatório do indicador. 

Dados da Confiança da Construção
Fonte: FGV-Ibre

A coordenadora de projetos da construção do FGV-Ibre, Ana Maria Castelo, relata que os empresários da construção estão mais pessimistas agora do que no final do ano passado. A queda na confiança ocorreu por conta da piora no ambiente de negócios e nas expectativas. Este nível baixo de confiança é reflexo da possibilidade da manutenção da taxa de juros elevada por um maior período de tempo. 

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De todo modo, na comparação com o cenário de um ano atrás, a Confiança em janeiro de 2023 ainda se mantém ligeiramente maior: nos últimos 12 meses, houve uma desaceleração expressiva dos custos de matérias-primas, que contribuiu para diminuição das dificuldades percebidas pelas empresas”, avalia Castelo.

Construção Civil: INCC sobe 0,32% em janeiro

O INCC avançou 0,32% em janeiro, variação superior ao apresentado no mês de dezembro, quando o índice subiu 0,27%. Com isso, o INCC acumula alta de 9,05% nos últimos 12 meses. Em janeiro de 2022, o índice havia subido 0,64% e acumulava uma alta de 13,70% em 12 meses. 

A taxa do índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços passou de 0,38% em dezembro para -0,12% em janeiro. O índice referente à Mão de Obra subiu 0,77% em janeiro, ante 0,16% em dezembro”, aponta o relatório. 

No grupo Materiais, Equipamentos e Serviços, a taxa correspondente a Materiais e Equipamentos recuou 0,26% em janeiro, depois de uma alta de 0,37% no mês anterior. Três dos quatro subgrupos componentes apresentaram decréscimo em suas taxas de variação, destacando-se materiais para estrutura, cuja taxa passou de 0,62% para -0,55%. 

Já a variação relativa a Serviços passou de 0,43% em dezembro para 0,53% em janeiro. Neste grupo, vale destacar o avanço da taxa do item taxas de serviços e licenciamentos, que passou de 0,00% para 2,40%.

A taxa de variação referente ao índice da Mão de Obra subiu 0,77% em janeiro, após variar 0,16% em dezembro”, cita a instituição. 

O FGV-Ibre informa que duas capitais apresentaram acréscimo em suas taxas de variação: Salvador e Belo Horizonte. Por outro lado, Brasília, Recife, Rio de Janeiro, Porto Alegre e São Paulo tiveram queda em suas taxas de variação.

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