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Caged: mercado de trabalho formal cria 148,9 mil vagas em maio

Caged: mercado de trabalho formal cria 148,9 mil vagas em maio

O mercado de trabalho formal brasileiro registra a criação de 148.992 postos com carteira assinada em maio de 2025, segundo dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) divulgados nesta segunda-feira (30) pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Embora o número seja inferior ao saldo de abril (257.528 vagas) e à previsão de mercado (+171,8 mil), o resultado mantém a trajetória de crescimento do emprego formal no país, que atinge um recorde de 48,25 milhões de vínculos ativos.

De acordo com o documento, o saldo do mês é positivo em todos os setores da economia. O setor de serviços lidera, com 70.139 novas vagas (+0,30%), seguido por comércio (+23.258, +0,22%), indústria (+21.569, +0,24%), agropecuária (+17.348, +0,94%) e construção civil (+16.678, +0,56%).

Entre os estados, São Paulo se destaca com a maior geração de empregos em números absolutos (+33.313), seguido por Minas Gerais (+20.287) e Rio de Janeiro (+13.642). O Acre registra o maior crescimento proporcional (+1,24%), enquanto o Rio Grande do Sul é o único estado com saldo negativo (-115 vagas), impactado pelas fortes chuvas e enchentes no período.

Caged: acumulado do ano ultrapassa 1 milhão de empregos

De janeiro a maio de 2025, o saldo acumulado de empregos com carteira assinada chega a 1.051.244, com resultados positivos em todos os grandes setores. O setor de serviços também lidera no ano, com 562.984 postos criados (+2,44%), seguido pela indústria (+209.685, +2,35%), construção (+149.233, +5,22%), agropecuária (+72.650, +4,04%) e comércio (+56.708, +0,54%).

No recorte por estado, São Paulo concentra o maior número de vagas criadas no ano (309.758, +2,16%), seguido por Minas Gerais (124.272, +2,53%) e Paraná (84.882, +2,64%). Goiás lidera em termos proporcionais, com crescimento de 3,56% no estoque de empregos, seguido por Mato Grosso (+3,42%) e Tocantins (+3,36%).

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O saldo positivo em maio é maior entre as mulheres (78.025 vagas) do que entre os homens (70.967). Jovens entre 18 e 24 anos lideram a geração de empregos no mês, com 98.003 vagas, especialmente nos setores de comércio (35.901) e indústria de transformação (20.287).

Também se destacam os trabalhadores com nível médio de escolaridade, que respondem por 113.213 postos criados. Entre os grupos étnico-raciais, pessoas pardas acumulam o maior número de contratações (116.476). O saldo para pessoas com deficiência (PCDs) também é positivo, com 902 novas vagas formais registradas no mês.