O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), inelegível até 2030 por decisões do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), afirmou à CNN que considera lançar sua esposa, Michelle Bolsonaro, como candidata à Presidência em 2026. A estratégia inclui Bolsonaro assumindo o cargo de ministro da Casa Civil, caso ela seja eleita. “Vi na pesquisa do Paraná Pesquisas que ela está na margem de erro do Lula. Não tenho problemas em indicá-la, seria também um bom nome com chances de chegar”, disse.
Apesar disso, horas depois, Bolsonaro recuou e sugeriu que poderia lançar um de seus filhos, Flávio Bolsonaro ou Eduardo Bolsonaro, ao cargo de presidente. “Se tivesse que botar alguém da família, seria o Flávio, o Eduardo”, comentou ao portal Metrópoles. Ele destacou, contudo, que precisa dos filhos no Senado, onde atualmente atuam como peças centrais de sua base política.
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A ideia de Michelle na corrida presidencial representa uma mudança significativa no discurso de Bolsonaro, que anteriormente descartava essa possibilidade, alegando falta de experiência política da ex-primeira-dama. Entretanto, Michelle tem ganhado protagonismo em eventos públicos e é vista por aliados como um nome capaz de unir a base conservadora do país.
Bolsonaro, ainda em busca de reverter sua inelegibilidade, também enfrenta investigações em casos como fraude em cartões de vacina e venda de joias recebidas como presente. Mesmo sob pressão jurídica, ele segue articulando para manter a liderança da extrema-direita, com estratégias para driblar sua ausência nas urnas.
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