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Biden autoriza Ucrânia a usar mísseis de longo alcance dos EUA contra Rússia

Biden autoriza Ucrânia a usar mísseis de longo alcance dos EUA contra Rússia

O governo do presidente Joe Biden autorizou a Ucrânia a utilizar armas fabricadas nos EUA para realizar ataques em território russo, segundo afirmaram no domingo (17) duas autoridades norte-americanas e uma fonte familiarizada com a decisão. Essa medida representa uma mudança significativa na política dos EUA em relação ao conflito entre Ucrânia e Rússia.

De acordo com as fontes, a Ucrânia planeja executar seus primeiros ataques com mísseis de longo alcance nos próximos dias, embora detalhes específicos não tenham sido divulgados por razões de segurança operacional.

A decisão ocorre a dois meses da posse do presidente eleito Donald Trump, em 20 de janeiro, e segue meses de apelos do presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, para que as forças armadas do país possam utilizar armas americanas contra alvos militares russos em regiões mais afastadas da fronteira.

Resposta ao envio de tropas norte-coreanas para reforçar exército russo

Esse movimento é uma resposta ao envio de tropas terrestres norte-coreanas para reforçar o exército russo, algo que gerou preocupação tanto em Washington quanto em Kiev, conforme indicaram uma autoridade norte-americana e uma fonte próxima à decisão.

A Casa Branca e o Departamento de Estado não comentaram o assunto, e os representantes do Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia e do gabinete presidencial também não responderam imediatamente aos pedidos de esclarecimento.

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Rússia: ultrapassar limites ao uso de armas americanas será visto como escalada do conflito

Por outro lado, Moscou alertou que qualquer flexibilização nos limites impostos ao uso de armas americanas pela Ucrânia será vista como uma escalada grave no conflito.

Fontes indicam que os ataques iniciais da Ucrânia devem empregar os foguetes ATACMS, capazes de atingir alvos a até 306 km de distância.

Apesar de alguns oficiais dos EUA questionarem se ataques de longo alcance poderão alterar significativamente os rumos da guerra, a medida pode dar à Ucrânia uma vantagem estratégica, especialmente em um momento em que as forças russas estão obtendo avanços no campo de batalha. Isso também pode fortalecer a posição de Kiev em negociações futuras para um cessar-fogo.

Trump prometeu acabar com o conflito rapidamente

Ainda não está claro se Donald Trump reverterá a decisão de Biden ao assumir a presidência. Trump, que frequentemente criticou a magnitude do apoio militar e financeiro dos EUA à Ucrânia, prometeu encerrar o conflito rapidamente, sem detalhar como.

Um representante de Trump não comentou sobre o tema, mas Richard Grenell, um de seus principais conselheiros de política externa, criticou a decisão. “Escalando as guerras antes de deixar o cargo”, escreveu Grenell em uma postagem no X.

Nos últimos meses, republicanos no Congresso vinham pressionando Biden a relaxar as restrições sobre como a Ucrânia pode empregar armas fornecidas pelos EUA. Desde a vitória de Trump em 5 de novembro, membros do governo Biden declararam repetidamente que buscariam usar o tempo restante no cargo para fortalecer a capacidade de combate da Ucrânia ou colocá-la em uma posição de negociação mais favorável com a Rússia.

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