Como esperado pelo mercado, o Banco Central Europeu (BCE) manteve as taxas de juros inalteradas nesta quinta-feira (18).
A taxa de refinanciamento (a principal) continuou em 4,25%. A taxa sobre depósitos ficou 3,75% e a taxa sobre empréstimos permaneceu em 4,50%.
Em junho, o BCE havia promovido o primeiro corte de juros, de 25 pontos-base. O corte marcou o fim oficial do ciclo recorde de alta rápida de juros na zona do euro, que começou após a pandemia de Covid-19, com a disparada da inflação.
Embora o BCE tenha começado a aumentar as taxas de juros mais tarde do que o banco central americano, o corte em junho o colocou à frente do Federal Reserve (Fed), banco central americano, no novo ciclo econômico. Nos EUA, a expectativa é de corte a partir de setembro.
“A política monetária está mantendo as condições de financiamento restritivas. Ao mesmo tempo, as pressões internas sobre os preços ainda são elevadas, a inflação dos serviços está elevada e a inflação global deverá permanecer acima da meta até ao próximo ano”, disse o comitê do BCE em comunicado.
O BCE afirmou que continua a monitorar a inflação e que “não estava se comprometendo previamente com uma trajetória de taxa específica”.
A precificação do mercado sugere expectativas firmes para mais dois cortes de 25 pontos-base neste ano, possivelmente em setembro e dezembro, quando também é esperado que os Estados Unidos realizem cortes de juros.
Banco Central Europeu: Inflação ao consumidor foi divulgada um dia antes de decisão de juros
Na quarta-feira (17), foi divulgada a inflação ao consumidor (CPI), que registrou leve retração, com 2,5% emjunho, ante 2,6% em maio. No mês, o CPI subiu 0,2%, como esperado. O núcleo da inflação (que exclui itens voláteis) teve avanço anual de 2,9% e mensal de 0,4%.
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