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Inflação na zona do euro recua em junho: dado vem um dia antes de decisão de juros

Inflação na zona do euro recua em junho: dado vem um dia antes de decisão de juros

A zona do euro registrou leve retração da inflação anual, com 2,5% em junho, ante 2,6% em maio. No mês, o Índice de Preços ao Consumidor (CPI na sigla em inglês) subiu 0,2%, como esperado. O núcleo da inflação (que exclui itens voláteis) teve avanço anual de 2,9% e mensal de 0,4%. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (17) pelo Eurostat, escritório oficial de dados do bloco econômico.

gráfico inflação zona do euro junho
Inflação: comparação zona do euro e União Europeia. Fonte: Eurostat

As taxas anuais mais baixas foram registadas na Finlândia (0,5%), Itália (0,9%) e Lituânia (1,0%). As taxas anuais mais elevadas foram registadas na Bélgica (5,4%), Romênia (5,3%), Espanha e Hungria (ambas com 3,6%).

Em comparação com maio de 2024, a inflação anual caiu em dezessete estados-membros, manteve-se estável em um e aumentou em nove.

inflação zona do euro junho nos países-membros

A maior contribuição para a inflação veio de serviços (+1,84 pontos percentuais), seguido de alimentação, álcool e tabaco (+0,48 p.p.), bens industriais não-energéticos (+0,17 p.p.) e energia (+0,02 p.p.).

Inflação na zona do euro em junho: expectativa é que BCE mantenha juros

Um dia depois da divulgação da inflação, na quinta-feira (18), o Banco Central Europeu (BCE) define juros. A expectativa é de manutenção da taxa.

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Atualmente, a taxa de juro aplicável às operações de refinanciamento, facilidade permanente de cedência de liquidez (empréstimo) e de depósito estão em 4,25%, 4,50% e 3,75%, respectivamente.

Vale lembrar, na última reunião, o BCE promoveu o primeiro corte de juros, reduzindo as taxas em 25 pontos-base.

O corte marcou o fim oficial do ciclo recorde de alta rápida de juros na zona do euro, que começou após a pandemia de Covid-19, com a disparada da inflação. 

Embora o BCE tenha começado a aumentar as taxas de juros mais tarde do que o banco central americano, o corte em junho o colocou à frente do Federal Reserve (Fed), banco central americano, no novo ciclo econômico, já que o maior banco central do mundo continua impedido de promover cortes devido à inflação dos EUA – os membros do Fed vêm repetindo que ainda não sentem segurança em promover uma baixa na taxa. A projeção dominante é que os cortes só comecem em setembro.

Reino Unido: inflação sobe

País dissidente da União Europeia, o Reino Unido também divulgou inflação nesta quarta.

A inflação ao consumidor subiu 2% na comparação anual de junho. O dado veio levemente acima do previsto (1,9%). No mês, o CPI avançou 0,1%, em linha com o esperado. O núcleo subiu 0,2% no mês e, no confronto anual, a alta foi de 3,5%, também como previsto.

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