A balança comercial brasileira encerrou o mês de agosto com superávit de US$ 6,133 bilhões, de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira (4) pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). O resultado representa um crescimento de 35,8% em relação ao mesmo período de 2024, com base na média diária.
As exportações totalizaram US$ 29,861 bilhões no mês, um avanço de 3,9% na comparação com agosto do ano passado. Já as importações somaram US$ 23,728 bilhões, registrando uma queda de 2% no mesmo comparativo.
No acumulado de janeiro a agosto, as exportações alcançaram US$ 227,583 bilhões, um leve crescimento de 0,5% em relação ao mesmo intervalo de 2024. As importações, por sua vez, chegaram a US$ 184,771 bilhões, com aumento de 6,9%. Com isso, a corrente de comércio, que representa a soma das exportações e importações, atingiu US$ 412,354 bilhões, alta de 3,2% no ano.
Balança comercial: desempenho por setor
O desempenho das exportações em agosto foi impulsionado, principalmente, pelos setores agropecuário e extrativo. As vendas externas de produtos agropecuários cresceram 8,3%, enquanto as da indústria extrativa registraram alta de 11,3%, ambos na comparação com o mesmo mês do ano anterior. Já a indústria de transformação teve retração de 0,9% nas exportações.
No lado das importações, o destaque foi para a indústria extrativa, cujas compras externas subiram 26,5%. As importações agropecuárias também registraram leve alta de 0,4%. Em contrapartida, a indústria de transformação apresentou queda de 3,8%.
Principais mercados
A China, incluindo Hong Kong e Macau, manteve a posição de principal destino das exportações brasileiras. As vendas para essa região cresceram 29,9% em agosto, na comparação com o mesmo mês de 2024. No total, as exportações brasileiras para a Ásia avançaram 16,58%.
Por outro lado, as exportações para a América do Norte recuaram 9,9%, enquanto houve crescimento de 14,3% nas vendas para a América do Sul. Já os embarques para a Europa registraram queda de 5,3%.
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