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Ata do BCE revela consenso por manter juros e cautela diante de incertezas externas

Ata do BCE revela consenso por manter juros e cautela diante de incertezas externas

O Banco Central Europeu (BCE) divulgou nesta quinta-feira (28) a ata da sua última reunião de política monetária, realizada no final de julho, na qual todos os membros do Conselho optaram de forma unânime por manter as taxas de juros da zona do euro em 2%.

Segundo o documento, a decisão refletiu a avaliação de que não havia “pressão imediata” para alterar os juros, após um ciclo de oito cortes nas últimas nove reuniões. O Conselho destacou que as taxas estão em “território neutro”, ou seja, em um patamar que nem estimula nem restringe o crescimento econômico.

A ata também mostrou que, embora as condições financeiras fossem consideradas estáveis e as projeções de inflação permanecessem alinhadas à meta de 2% no médio prazo, havia incertezas relevantes ligadas ao cenário internacional.

Ata do BCE: em setembro, haverá mais clareza sobre impacto do tarifaço

O Conselho ressaltou que somente em setembro seria possível avaliar com maior clareza os impactos das tarifas impostas pelos Estados Unidos, dos conflitos geopolíticos e da valorização do euro sobre a economia do bloco.

Um dos membros chegou a levantar a possibilidade de novos cortes, argumentando que os riscos de queda para o crescimento e para a inflação vinham se intensificando. Apesar disso, prevaleceu a posição de aguardar mais informações antes de novos movimentos.

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“Ao final da reunião, considerou-se mais prudente aguardar a evolução dos dados e a resolução de parte da incerteza externa, particularmente a relacionada às tarifas americanas”, afirma o texto.

Após a pausa em agosto, o próximo encontro de política monetária do BCE está marcado para os dias 10 e 11 de setembro, em Frankfurt, quando a autoridade monetária poderá ter um quadro mais definido sobre os desafios para a economia europeia.