O PIB (Produto Interno Bruto) dos EUA cresceu 3,3% no segundo trimestre de 2025, segundo dados da segunda estimativa divulgada nesta quinta-feira (28) pelo BEA (Bureau of Economic Analysis). A previsão de analistas consultados pela FactSet para a segunda estimativa era de aumento de 3,2%.
Esse avanço foi impulsionado principalmente pelo aumento nos gastos dos consumidores e pela redução nas importações, que, por serem consideradas uma subtração no cálculo do PIB, tiveram um impacto positivo no resultado final.
Fatores que influenciaram o PIB dos EUA
Apesar do crescimento, o desempenho econômico foi parcialmente limitado por quedas nos investimentos e nas exportações.
Na primeira leitura, divulgada anteriormente, o PIB dos EUA havia registrado uma alta de 3%. A revisão para 3,3% veio de ajustes positivos nos investimentos e no consumo das famílias. No entanto, esses ganhos foram contrabalançados por revisões negativas nos gastos do governo e um aumento nas importações.
Em relação ao primeiro trimestre de 2025, a recuperação do PIB norte-americano foi puxada especialmente pela aceleração do consumo das famílias e pela queda nas importações. Por outro lado, o investimento caiu, o que limitou um crescimento ainda maior.
A terceira e última leitura do PIB dos Estados Unidos para o 2TRI25 está programada para ser divulgada no fim de setembro.
Inflação nos Estados Unidos desacelera em julho
No que diz respeito à inflação, os dados mais recentes mostram que os preços ao consumidor subiram 2,7% em julho, na comparação com o mesmo mês do ano anterior. Essa taxa representa uma desaceleração de 0,2 ponto percentual em relação a julho de 2024, quando a inflação foi de 2,9%.
Na variação mensal, o índice avançou 0,2%, número ligeiramente abaixo dos 0,3% registrados em junho. O principal fator de alta foi o setor de moradia, cujos preços aumentaram 3,7% no acumulado de 12 meses até julho.
A divulgação dos dados de inflação referentes a agosto está prevista para o dia 11 de setembro.