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Apagão da Microsoft afeta voos, serviços bancários e digitais em todo o mundo

Apagão da Microsoft afeta voos, serviços bancários e digitais em todo o mundo

Um apagão da Microsoft (MSFT; MSFT34), sobre os serviços cibernéticos, está causando atrasos em voos e prejudicando serviços bancários e de comunicação ao redor do mundo. A falha, que ocorreu nesta sexta-feira (19), está relacionada à CrowdStrike, uma empresa que fornece serviços de segurança digital.

A falha nos sistemas da Microsoft afetou aeroportos em todo o mundo, com filas e voos suspensos. 

No Brasil, ainda não houve registro de problemas. No entanto, aplicativos de bancos como Bradesco (BBDC4), Next, Banco Pan (BPAN4) e Banco Neon apresentaram problemas, segundo o Downdetector.

No X, a Latam publicou um post informando que o apagão da Microsoft pode afetar os voos domésticos aqui no Brasil. Para a rádio Band News FM, a Azul (AZUL4) também afirmou que os seus serviços podem ser afetados nesta sexta-feira. 

Apagão da Microsoft afeta serviços do mundo inteiro

As companhias aéreas American Airlines, United e Delta, as principais dos Estados Unidos, paralisaram todos os voos. A JetBlue, que opera principalmente voos domésticos nos EUA, continua com as operações normais.

A Autoridade Aeroportuária de Hong Kong disse que as companhias aéreas mudaram o procedimento de check-in para manual e que voos não foram afetados.

O governo da Austrália informou que a falha pode estar relacionada a empresas de segurança virtual. 

Nos Estados Unidos, o serviço de emergência 911 ficou fora do ar no Alasca. Serviços bancários e de mídia da Austrália foram afetados, com algumas lojas fechando temporariamente. 

Alguns bancos da Nova Zelândia também ficaram fora do ar. 

No Reino Unido, o serviço de trem disse que foi afetado e pode enfrentar cancelamentos. Sistemas de computadores do serviço público de saúde caíram, como o de agendamento de consultas e o de farmácias. 

Na Alemanha, cirurgias eletivas foram canceladas em dois hospitais. 

No continente africano, um dos maiores bancos da África do Sul anunciou que enfrenta problemas, com todos os serviços afetados nacionalmente.

CrowdStrike e Microsoft confirmam problema

A CrowdStrike confirmou que o problema com os sistemas da Microsoft ocorreu devido a uma atualização de conteúdo em seus computadores. A falha técnica ocorreu em uma ferramenta chamada Falcon, usada para detectar e monitorar possíveis invasões. A Microsoft informou que o problema impactou o acesso aos aplicativos do Microsoft 365 e serviços.

A Microsoft afirma que o problema teve origem em sistemas do Windows devido a “uma atualização de uma plataforma de software de terceiros” e que uma solução deve ser implantada em breve. A ação da CrowdStrike no pré-mercado de NY recua mais de 14%.

Microsoft resolve parcialemente os problemas do apagão

A Microsoft anunciou que a falha que causou a pane foi corrigida. No entanto, o Microsoft 365, anteriormente conhecido como Office 365, ainda apresenta problemas. A empresa divulgou um comunicado informando que todos os seus serviços foram afetados devido a uma falha no sistema Azure, sua plataforma de computação em nuvem.

Em uma declaração à CNBC, um porta-voz da Microsoft esclareceu que se tratam de dois problemas distintos e não relacionados. Um dos problemas está associado ao Azure e o outro está vinculado ao CrowdStrike. Eles acrescentaram que “antecipam uma resolução iminente” para o problema relacionado ao CrowdStrike.

A CrowdStrike está “trabalhando ativamente com clientes afetados por um defeito encontrado em uma única atualização de conteúdo para hosts Windows”, disse o CEO George Kurtz em uma atualização na sexta-feira. Ele acrescentou que os hosts Mac e Linux não foram afetados.

Este não é um incidente de segurança ou um ataque cibernético. O problema foi identificado, isolado e uma correção foi implementada”, afirmou Kurtz.

No entanto, essa correção pode ser difícil de implementar. Andy Grayland, diretor de informação e segurança da empresa de inteligência de ameaças Silobreaker, explicou que, para implementar uma correção, os engenheiros teriam que visitar cada data center individual que executa o Windows.

Eles teriam então que fazer login, navegar até um arquivo específico do CrowdStrike, excluí-lo e reiniciar todo o sistema.

Quando as máquinas são criptografadas, chaves de criptografia complexas também precisam ser inseridas manualmente. A menos que a Microsoft e a CrowdStrike (se estiverem envolvidas) consigam realizar algo extraordinário, a recuperação pode ser dolorosa”, alertou Grayland.

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