Eis uma situação muito comum: atraído principalmente pela renda passiva mensal, um investidor decide montar uma carteira de fundos imobiliários e se depara com centenas de códigos de negociação, além de outros incontáveis conteúdos sobre “como escolher o melhor FII”.
A tarefa parece difícil, trabalhosa e arriscada demais. Parece difícil devido à natureza da análise de investimentos de renda variável. É trabalhosa, já que a cada nova pesquisa, novos FIIs surgem e a quantidade de alternativas só aumenta. E também é arriscada porque, mesmo com a grande quantidade de informações disponíveis, muitas vezes elas podem ser confusas e contraditórias.
Pela minha experiência, a partir deste momento inicial, o investidor segue um dos três caminhos a seguir:
- Delega integralmente a decisão de investimento a um profissional, através de carteira recomendada;
- Especializa-se e toma as próprias decisões de maneira independente;
- Segue dicas aleatórias das redes e mídias, sem entender exatamente o que o levou a tomar tais decisões.
À exceção do terceiro caminho, vejo os outros dois como uma combinação (quase) perfeita para o sucesso no longo prazo.
O caminho para o sucesso com FIIs: carteira recomendada
O primeiro caminho conta com o conhecimento e experiência de profissionais que, na maioria das vezes, dedicam-se integralmente à análise de investimentos, acompanhando cada movimento do mercado e buscando atualizações constantes.
Afinal de contas, uma carteira recomendada com bom desempenho histórico irá atrair mais interessados e chamar a atenção dos investidores – os potenciais clientes. Um ponto negativo é que as carteiras recomendadas não levam em consideração o investimento atual do cliente ou os objetivos específicos. Estes pontos apenas uma consultoria ou assessoria individualizada irão proporcionar.
Se o investidor, que possui um trabalho regular, por vezes faz alguma especialização na sua área profissional e, nas horas vagas, preza pelo convívio e lazer familiar, optar por seguir estritamente o segundo caminho, ele poderá enfrentar dois problemas.
O primeiro será o de limitar o universo de análise, aprofundando-se no acompanhamento e estudo de uma pequena parcela de ativos. Isto poderá levá-lo a perder boas oportunidades ou permanecer em ativos pouco eficientes. O segundo, buscando evitar o primeiro, será o de optar por acompanhar um número muito grande de ativos, mas de modo superficial, afinal, o tempo é um fator limitante.
E é aí que entra a combinação que mencionei. Ao acompanhar uma carteira recomendada bem fundamentada, o investidor economiza algo muito importante e impossível de adquirir diretamente: tempo.
O analista fará as considerações de risco, oportunidade e preço, baseando-se em indicadores de mercado, econômicos e modelos de precificação.
O investidor, então, saberá interpretar e terá a capacidade de decidir se determinado investimento é coerente com sua estratégia pessoal.
Ele terá acesso a informações compiladas, com opiniões e análises profissionais. E assim, algo que demandaria muito tempo de estudo e acompanhamento, limita-se a alguns minutos por semana.
E para facilitar ainda mais a análise inicial, nós criamos um checklist com diversos itens relevantes para fundos de tijolo e de papel, usando os mesmos critérios que aplicamos para considerar o investimento em determinados fundos imobiliários.
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Por Carolina Borges, analista da FIIs da EQI Research
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